PAIS E ESCOLAS DEVEM TRABALHAR JUNTOS!
A inclusão não é responsabilidade apenas da escola, como muita gente vem pensando e muitos até criticando, mas dos pais de todos os alunos, com ou sem limitações ou deficiências.
Cada pai, cada mãe tem o dever moral de ensinar seus filhos a conviverem com as crianças especiais, ensina-las a amar e respeitar a todos os seres humanos e em especial os ditos especiais a fim de evitarem traumas morais a criança e a própria família.
A dor do preconceito é muito forte e fere até a alma.
Não é a escola que tem o dever de educar moralmente nossos filhos, mas os pais e educadores do lar.
É dever dos pais, conversar com seus filhos sobre aquele amiguinho que anda ou fala diferente ou mesmo não andam, não falam, não vê.
É dever dos pais, ensinar os filhos a lidarem com todo tipo de diferenças.
É dever dos pais, ensinar aos filhos lição de amor ao próximo independente de limitações ou deficiências físicas ou mentais.
Ainda considero ser dever dos pais, ensinar aos filhos a não
sentir pena dos coleguinhas limitados, mas, ama-lo e respeita-los e se preciso for ajuda-los.
Todos os filhos dão prazer e alegrias aos seus pais, independente de serem especiais ou não, por isso, dispense a piedade e adquire amor e solidariedade.
Crianças especiais desejam ser tratadas e amadas como todas as outras, por isso, considero ser dever dos pais, convidar seus filhos a celebrar a diferença e não a lamenta-la ou expurga-la.
É dever dos pais, ensinar aos filhos a fazer amizade com crianças especiais ao invés de trata-las como defeituosas ou contagiosas separando-as de seu circulo de amizade como lamentavelmente muitas vezes acontece não apenas nas escolas mas em toda sociedade.
A educação de nossos filhos, não é obrigação da escola, e nunca devemos nos esquecer de que nossos filhos aprendem com nossos exemplos e serão nossos reflexos na escola e na vida.
Elas transmitirão o que vivenciam em casa.
Se tivermos preconceitos, elas terão também.
Como mãe, de uma criança especial, que já precisou trocar diversas vezes a filha de escola por não se adaptarem as suas limitações e diferenças, acabei descobrindo que a culpa, não é da escola, mas vem da educação familiar de cada amiguinho, por isso, deixo aqui minha súplica aos pais e educadores do lar que:
- Incentivem seus filhos a dizerem “oi”!
A responderem um “oi”!
A dar um minutinho de sua atenção ao amiguinho (a) especial e se não conseguir compreender o que eles estão dizendo, ensinem-nos a ter paciência e carinho, e não a zombarem e rir do amigo (a)!
A resposta pode ser tão satisfatória como um belo sorriso que aquece o coração e acaricia a alma, pois as crianças especiais, são muito carinhosas e receptivas!
Agindo assim, pais, mães, avós, educadores familiar, vocês estarão fazendo bem, não apenas aquela criança especial, mas aos seus próprios filhos que se transformarão em pessoas humanas, solidárias, respeitosas e de caráter.
O que faz a diferença é a forma como os adultos lidam com cada situação e encaminham seus filhos e enfrenta-las.
Ensinem aos seus filhos que não percam a oportunidade de conversar e se relacionar, seja seus colegas, diferentes ou não.
Felizmente o mundo está mudando e se tornando um lugar para todos. Aproveite essa oportunidade e fale mais com o seu filho sobre o coleguinha com deficiência da escola dele, aproxime-se e estimule a amizade deles. Você verá e sentirá a satisfação do dever cumprido e todo mundo sairá ganhando com este gesto de amor ao próximo.
Obrigada pela atenção e por fazer a sua parte.
Eliane de Fátima Cardoso Ramos
Especial sou eu, por ter uma filha muito especial!
Voluntária de Jesus
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