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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Deus: 10 coisas que você precisa saber sobre o Criador 10


10. Deus é Justo Juiz

Deus é o padrão de Retidão e Justiça. Essas qualidades traduzem os termos "Tsedek" do hebraico e "Dikaios" do grego, do Antigo e Novo Testamento. Esse atributo nos mostra que Deus age sempre conforme o que é justo, e Ele mesmo é o parâmetro para a Justiça.

Ele é a Rocha, as suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos. É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é.
- Deuteronômio 32:4

Não existe nenhum outro padrão fora de Deus, que nos defina bem a justiça e retidão. Todos nós somos dotados de um senso de justiça interior, também temos instâncias de justiça em nossa sociedade que nos ajuda a reconhecer as injustiças que sofremos e que causamos. Mas, Deus é o padrão absoluto para justiça (também da verdade e excelência).

A (in)justiça humana

Todas as pessoas têm, em maior ou menor medida, algum senso de justiça. Essa noção, ainda que muito distorcida, é a moralidade herdada e incutida pelo nosso Criador. Esta Moral revela as reais intenções que motivam as atitudes humanas. Ela nos diz o que é certo e errado, nos dirigindo nas nossas decisões e práticas diárias. Porém, sem um parâmetro realmente honesto (Deus), estamos sempre fadados à desonestidade e corrupção. Por isso, muitas vezes, atitudes que deveriam ser comuns, como devolver o que não lhe pertence, ainda sejam tão raras em nossa sociedade.

Os atos de justiça humana são falhos e corrompíveis. Segundo a Bíblia, a nossa justiça perante Deus é impura, comparada a "trapos imundos" (Isaías 64:6). Por isso, sentimos muito quando vemos atitudes perversas contra pessoas inocentes (quase sempre nós mesmos) mas naturalmente, não sofremos pelas injustiças que causamos a outros. Por essa causa, não nos podemos guiar somente pelo senso de justiça que cada um tem. Precisamos da Justiça absoluta, que é Jesus Cristo.

Como criaturas de Deus, nós não temos o direito de dizer que Deus não é justo ou reto. Nem de tentar "fazer justiça com as próprias mãos". Se assim fizermos, o nosso padrão de justiça começa ser nós mesmos (ou outros) e aí não há verdadeira justiça. O Criador é sempre Justo e fiel, sem Ele não podemos medir justamente. Paulo diria: "quem é você, ó homem, para discutir com Deus?" (Romanos 9:20-21). Fato é que a justiça humana é tendênciosa, vingativa e egoísta.

Por isso, precisamos nos conformar ao padrão moral e ao caráter imparcial de Deus, buscando a justiça verdadeira, que é Cristo. Devemos viver para ser mais semelhantes a Jesus. Por isso nos ensina: "busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sum justiça" (Mateus 6:33), só assim as outras coisas serão acrescentadas.

Justiça Divina

O termo 'justiça' traduz a ideia de dar às pessoas segundo o que elas merecem. Deus, sendo Justo e perfeito, trata as pessoas de forma apropriada. Infelizmente, toda a humanidade é transgressora e injusta. Por isso, merece ser julgada pelos seus atos. Como Deus é Justo, é necessário que Ele puna o pecado, pois este é errado, causa danos e merece punição. Se não punir, ainda que perdoe, é como se Deus fosse conivente com o erro, aceitando o mal. Mas sabemos que:

Na verdade, Deus não pratica o mal; o Todo-Poderoso não perverte o direito.
- Jó 34:12

Então, para cumprir a Justiça plena (a consequência do pecado é a morte Romanos 6:23, Jesus Cristo morreu na cruz em nosso lugar. Deus executou a punição adequada ao pecado, quando Cristo assumiu a nossa culpa na cruz, isto é, no lugar daqueles que creem no seu ato remidor e confiam no seu perdão. Ali Deus Filho se fez réu, por amor, nos dando perdão e nos fazendo justos como Ele é (sem nenhum pecado). Deus é "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3:24-26.

O Juízo Final

Haverá um dia em Deus julgará a todos, vivos e mortos (Atos 10:42). Neste Grande Juízo, os atos de todos serão investigados:

Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mal.
- Eclesiastes 12:14

Cabe a cada pessoa decidir se irá enfrentar esse julgamento sozinho ou com a ajuda do Advogado, Jesus Cristo (1 João 2:1). Se cremos que Ele assumiu a nossa culpa, levando o castigo na cruz, temos a graça de não sermos condenados neste julgamento. Mas, quem O rejeita e não crê na justiça proveniente de Jesus Cristo, já tem a sua causa perdida no grande Julgamento de Deus.

Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.
Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más.
- João 3:18-19

Quem crê no Deus Todo-poderoso que se revela nas páginas das Sagradas Escrituras não será sentenciado. Todo pecado será perdoado e a sua culpa será apagada para sempre (Hebreus 8:12).

Que maravilha! Os que creem em Jesus, tornam-se justificados por Deus, totalmente perdoados e considerados inocentes perante o Tribunal do Senhor. Não por nada que tenhamos feito, mas absolutamente pelos méritos de Cristo (pela Graça somos salvos).

Por isso, temos inúmeras razões para agradecer e louvar a Deus por Sua Justiça e Retidão. Ele é perfeito e misericordioso, assim também nos ensina a ser mais justos e honestos no dia-a-dia.

Prossiga conhecendo a Deus

Conhecer a Deus é o alvo principal na vida do cristão. Jesus afirmou que conhecer a Deus é a própria Vida eterna:

Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
- João 17:3

Como vimos até aqui, Deus é imenso! Há muito mais para conhecer e se surpreender sobre o nosso Deus Soberano. É sempre uma grande aventura ir descobrindo mais e mais sobre o Senhor. Continue com esse objetivo diariamente e consagre-o como um objetivo para toda a vida.

Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor
- Oséias 6:3a

Referências Bibliográficas:

  • CARSON, Donald A. et al. Comentário bíblico vida nova. São Paulo: Vida Nova, 2009.
  • DO BRASIL, Sociedade Bíblica. Bíblia de estudo de Genebra. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
  • GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. Vida Nova, 1999.
  • GRUDEM, Wayne. Manual de doutrinas cristãs: teologia sistemática ao alcance de todos. Tradução de Heber Carlos de Campos. São Paulo: Vida, 2007.
  • LENNOX, John C. Por que a ciência não consegue enterrar Deus. Editora Mundo Cristão, 2016.
  • PACKER, J.I. (James Inel). Vocábulos de Deus. - 2 ed. São José dos Campos, SP: Fiel, 2017.
  • NICHOLI JR, Armand M. Deus em Questão: CS Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e sentido da vida. Viçosa: Ultimato, 2005.

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