Letra B
BAAL
1)
Filho de Rúben, que era filho de Jacó, que era filho de Isaque, que era filho
de Abraão. (1 Cr 5:1-4). 2) Um benjamita, pai de Jeiel, o progenitor dos
gibeonitas (1Cr 8:30 e 1Cr 9:36). 3) Nome dado a vários deuses ou ídolos dos
povos do Oriente Antigo. 4) Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser
um epiteto de Hadad ou Adad que era uma divindade cananéia e suméria. Deus da
fertilidade. 5) Cidade da tribo de Simeão (1 Cr 4,33).
BAALA
1)
Cidade ao sul de Judá (Js 15:29), aparentemente atribuída, mais tarde, a
Simeão (Js 19:3, contraída para Bala). Em (1Cr 4:29), é chamada Bilha. 2)
Montanha em Judá, entre Sicrom e Jabreel (Js 15:11). 3) Cidade de Jerusalém (Js
15:9), mais conhecida por Quiriath-Jearim.
BAALATE
Local
ao sul do território inicial de Dã (Js 19:44) e fortificado por Salomão (1Rs
9:18; 2Cr 8:6).
BAAL
DE JUDÁ
Cidade
de Judá (2 Sm 6:2), foi onde Davi levou a arca para Jerusalém.
BAAL
GADE
Local
no Vale do Líbano, “às raízes do Monte Hermom”, onde se presume que Gade, o
deus fenício da riqueza, era adorado. Representava os limites mais a norte das
conquistas de Josué em sua conquista rumo a Canaã (Js 11:17; Js 12:7; Js 13:5).
BAAL
HAMON
Local onde Salomão possuía uma vinha (Ct 8:11)
BAAL
HANÃ
1)
Um administrador dos “olivais e figueiras bravas que havia na campina”, no
reinado de Davi (1Cr 27:28). 2) Um rei de Edom, filho de Acbor (Gn 36:38,39;
1Cr 1:49,50).
BAAL
HAZOR
Local
onde Amnon foi assassinado pelos escravos de Absalão por ter violentado Tamar
(2Sm 13,14-29).
BAAL
HERMOM
Local
situado no Monte Hermom, provavelmente um antigo santuário dedicado a Baal.
Formava-se o limite norte de Manassés na Transjordânia (Jz 3:3; 1Cr 5:23).
BAAL
MEON
Antiga
cidade dos amorreus (Nm 32:38; Pedra Moabita, linha 9). Também chamada
Bete-Baal-Meom (Js 13:17; Pedra Moabita, linha 30); Bete-Meom (Jr 48:23) e
Beom, a forma contraída (Nm 32:3). Foi atribuída aos rubenitas transjordanos e
foi reconstruída por eles (Nm 32:38). Mais tarde (século IX AC), de acordo com a
Pedra Moabita, os moabitas ocuparam-na. No século VI AC, de acordo com Jeremias
(Nm 48:23) e Ezequiel (Nm 25:9), ainda estava na posse dos moabitas.
BAAL
SALISA
Local
em Efraim, onde um homem trouxe pão e milho para o profeta Eliseu, em Gilgal
(2Rs 4:42-44).
BAAL
TAMAR
Local
perto de Gibeá e Geba, a partir de onde os israelitas iniciaram o seu ataque a
Gibeá (Jz 20:33).
BAAL
PERAZIM
Local
no Vale de Refaim, onde Davi recebeu um sinal da sua vitória sobre os filisteus
(1Sm 5:18-20; 1Cr 14:9-11).
BAANÁ
1)
Pai de Helebe, foi um dos trinta valentes de Davi (2Sm 23:29; 1Cr 11:30).
2) Um dos fornecedores de Salomão (1Rs 4:12). 3) Filho de Husai, outro dos
fornecedores de Salomão (1Rs 4:16). 4) Um dos filhos de Rimom, o beerotita, um
dos capitães do exército de Saúl. Ele e o seu irmão Recabe assassinaram
Isbosete (2Sm 4:2) e, por isso, foram mortos por Davi. Os seus corpos mutilados
foram suspensos sobre o tanque de Hebrom.
BAARUM
Local
de onde Asmavete era oriundo. (1 Cr 11:33)
BAASA
Terceiro
rei do reino separado de Israel e fundador da sua segunda dinastia (1Rs 15:16;
2Cr 16:1-6). Era filho de Aías, da tribo de Issacar. Fez da cidade de Tirsa a
capital do seu reino e aí foi enterrado, após um reinado fértil em
acontecimentos e que durou 24 anos (1Rs 15:33). Por causa da sua idolatria, a
sua família foi exterminada, de acordo com o que diz o profeta Jeú (1Rs
16:3,4,10-13).
BABEL,
TORRE DE
Segundo narrativa no Livro do Gênesis, a Torre de
Babel começou a ser construída numa época em que “o mundo inteiro falava a
mesma língua, com as mesmas palavras” (Gn 11,1), e era parte integrante do
projeto de construção de uma cidade, que foi abandonado porque Deus não
apreciou o projeto dos homens e confundiu-lhes a língua. A história dessa torre
pretende explicar, alegoricamente, a origem das muitas línguas faladas no
mundo.
BABEL
Porta
de Deus; o verbo hebraico balal significa confundir (Gn 10.10). Cidade na
planície de Sinear, fundada por Ninrode. Depois do dilúvio, os sobreviventes
viveram juntos até que alcançaram Sinear. Aqui fizeram tijolos e edificaram uma
cidade, que eles esperavam havia de ser o centro do império do mundo (Gn 11).
Talvez, como lembrança do dilúvio, eles pensassem em prevenir-se contra outra
calamidade semelhante, edificando uma torre altíssima, identificada com Birs,
agora Birs Nimrude. Mas os seus planos foram frustrados por Deus (Gn 11.5,8),
que confundiu a sua linguagem e os obrigou a dispersarem-se sobre a terra.
BABILÔNIA
Cidade
no vale mesopotâmico e uma das primeiras a ser fundada. Pouco se conhece da sua
história e características no que se refere ao período pré-imperial, uma vez
que as escavações só puseram a descoberto os níveis mais à superfície, que
incluíam o do reino neo-babilônico. Uma vez que o nível das águas está agora
mais alto do que nos tempos antigos, o que resta das cidades mais antigas
encontra-se debaixo da água. A cidade tornou-se importante ao ser elevada a
capital da primeira dinastia da Babilônia (chamada Dinastia Amorréia) e à qual
pertencia o famoso Hammurabi. Perdeu, no entanto, a sua importância política
após a queda desta dinastia, mas Babilônia continuou a ser muito respeitada
como centro religioso e cultural do mundo antigo. Durante o domínio do Império
Assírio, tornou-se um reino vassalo desse império, mas rebelou-se
frequentemente contra o jugo dos seus senhores. Senaqueribe ficou tão
desesperado com estas constantes rebeliões, que destruiu completamente a cidade
em 689 AC ,
com a intenção de que não voltasse a ser reconstruída. Contudo, a opinião
pública, mesmo na sua terra natal, mostrou-se contra tal fato e a reconstrução
da cidade começou logo a seguir à morte de Senaqueribe. Quando, em 626 AC , Nabopolassar fundou
o reino independente da Babi-lônia, a cidade tornou-se na capital da nova
monarquia e, pouco depois, também do império. Foi a Babilônia deste período que
R. Koldewey, entre 1899 e 1917, escavou em ligação com a German Orient Society.
Estas escavações mostraram que a antiga cidade, ou cidade interior - a parte
primitiva da cidade - se situava na margem oriental do Eufrates e o seu tamanho
era de, aproximadamente, uma milha quadrada. A noroeste ficava o palácio real e
a sul deste ficava o precinto sagrado de Esagila, em cuja área se situava a
Etemenanki, a torre do templo com cerca de 91 m , assim como o templo de Marduk.
Nabucodonozor reconstruiu e alargou o palácio, acrescentando, entre outras
coisas, uma estrutura aboba-dada e, sobre ela, plantou jardins, conhecidos como
Jardins Suspensos da Babilônia e conhecidos no mundo antigo como uma das Sete
Maravilhas do Mundo. Construiu também a Nova Cidade na margem ocidental do rio
e ligou-a, através de uma ponte, à cidade antiga (mais tarde chamada a cidade
interior). Ao norte da cidade, ele erigiu um novo palácio, o chamado palácio de
verão e construiu uma parede dupla que incluía este palácio e os subúrbios
dentro dos seus limites. Rodeou também a nova cidade com uma parede dupla, um
fosso junto à parede e outro que protegia a cidade interior. Babilônia era
provavelmente a maior cidade da antiguidade, com a possível exceção de Tebas, a
cidade egípcia. A cidade foi construída com tijolos, uma vez que o solo aluvial
daquela área não continha pedras. Os tijolos vulgares não tinham qualquer
preparação especial mas os edifícios públicos eram revestidos com tijolos
preparados ou envernizados e de diferentes cores, que davam a esta metrópole
uma beleza que era dificilmente igualada por qualquer outra cidade de tamanho
comparável. Os tijolos das paredes exteriores da cidade eram amarelos, os dos
portões eram azuis, os dos palácios eram rosa-avermelhados e os dos templos
eram brancos. Para além disso, os portões da cidade estavam decorados com
touros em relevo, alternando com figuras de várias cores semelhantes a dragões.
Nas paredes da Rua da Procissão, que ia desde o norte da cidade até ao templo
de Marduk, viam-se leões de várias cores, em relevo e feitos de tijolos
envernizados. Não é de admirar que o construtor desta cidade se tornasse
orgulhoso e despótico. Este fato foi mencionado não somente no livro de Daniel (Dn
4:30), mas também em inscrições que Nabucodonozor deixou para a posteridade e
onde proclamava o seu nome e fama. Foram feitas várias profecias contra
Babilônia, predizendo que a cidade seria destruída, tornando-se um local
desabitado (Is 13; Is 14:1-23; Jr 50; 51). Esta profecia cumpriu-se
gradualmente. Quando Ciro, o Grande, tomou a cidade em 539 AC , não houve qualquer
violência e os Persas conquistaram-na ainda intacta, fazendo dela uma das
capitais do novo império. Contudo, várias rebeliões contra o domínio persa nos
reinados de Dario I e Xerxes levaram este último rei a punir a cidade,
destruindo os seus palácios, templos e muros por volta de 480 AC . Ele aboliu também o
título de “rei da Babilônia”, que tanto ele como os seus percursores tinham
usado e fez de Babilônia uma simples província. Um século e meio depois,
Alexandre, o Grande, planeou fazer dela a capital do seu império, mas morreu
antes sequer de poder levar por diante os seus planos. Nenhum dos seus
sucessores escolheu Babilônia como capital; Seleuco I Nicator, em 312 AC , construiu Seleucia
nas margens do Tigre e fez dela a sua capital. Utilizou muito do material de
construção vindo da antiga Babilônia. Desde então até agora, a cidade tem sido
utilizada como pedreira de tijolos. O açude do rio Hindiya foi construído com
antigos tijolos de Babilônia. Tal aconteceu também com a cidade de Hilla, ao
sul de Babilônia e muitas das antigas cidades em ruínas. A grande
metrópole de outros tempos foi, assim, completamente saqueada. Grandes montes
de escombros marcam antigas seções de Babilônia. A norte fica Tell Babil, onde se situam as miseráveis
ruínas do magnífico palácio de verão de Nabucodonozor; mais para sul fica Kasr,
sob a qual se encontram as confusas fundações e muros em ruínas da principal área
do palácio da cidade, agora amplamente escavada. A sul de Kasr ficam as ruínas
de Amran, o local do precinto sagrado de Marduk, com o seu templo de Esagila
soterrado sob vários pés de escombros e areia. As fundações da torre do templo
estão agora cobertas de água, por causa da escavação do fosso. As muralhas da
antiga cidade ainda podem ser vistas em vários locais e são claramente visíveis
sob a forma de montículos baixos e paralelos que, na sua forma e altura, pouco
diferem das margens dos antigos canais. Babilônia é também mencionada no Novo
Testamento. Pedro envia saudações à igreja de “Babilônia” (1Pe 5:13), querendo
ele referir-se a Roma e não à pouco importante cidade que era tudo o que
restava da Babilônia literal, conforme concordam geralmente os comentaristas.
No antigo costume rabínico, “Babilônia” era um epíteto comum para Roma. No
Apocalipse, Babilônia é o símbolo da oposição a Cristo e aos Seus seguidores
(Ap 14:8; Ap 16:19; Ap 17:18).
BACA
Nome
de um vale na Palestina (Sl 84:6), assim chamado, provavelmente, por causa das
árvores que ali cresciam.
BADAB
Pai de Adad. Conseguiu derrotar os madianitas na
planície de Moab. (Gên 36, 35: 1 Par 1, 46).
BALAÃO
Filho
de Beor, foi um homem que ocupou uma certa posição entre os Midianitas (Ne
31:8). Morava em Petor (Dt 23:4), na Mesopotâmia (Ne 23:7). É evidente que,
apesar de morar entre os idólatras, tinha
algum conhecimento sobre o verdadeiro Deus; e possuía uma tal reputação, que se
imaginava que, quem ele abençoasse, seria abençoado e quem ele amaldiçoasse,
seria amaldiçoado. Quando os Israelitas estavam acampados nas planícies de
Moabe, a Este do Jordão, perto de Jericó, Balaque enviou Balaão “de Arã até às
montanhas a Este”, para os amaldiçoar; mas pela notável interposição de Deus,
ele foi incapaz de cumprir os desejos de Balaque, embora quisesse imenso
fazê-lo. O apóstolo Pedro refere-se (2Pe 2:15,16) a esta situação como sendo um
evento histórico. Em (Mq 6:5) faz-se também referência às relações entre Balaão
e Balaque. Embora Balaão não pudesse amaldiçoar Israel, ele sugeriu um meio
pelo qual a ira divina cairia sobre o povo (Ne 25:1-18). Numa batalha entre Israel e os Midianitas, Balaão
foi morto ao lutar ao lado de Balaque (Ne 31:8). (Ap 2:14) menciona “a doutrina
de Balaão”, numa alusão ao fato de que foi através dos ensinos de Balaão que
Balaque aprendeu o meio de fazer com que os Israelitas pecassem. Balaão foi
constrangido a proferir profecias que se relacionavam com o futuro de Israel.
Foram palavras de uma beleza de expressão e de uma maravilhosa magnificência
(Ne 24:5-9,17).
BALA
1)
Escrava e serva de Raquel e uma das mulheres de Jacó. Mãe de Dã e Neftali. (Gên
30, 1-8) Também chamada Bilha. 2) Cidade na tribo de Simeão. (1 Par
4, 29. Balac) 3) Filho de Sefor, rei dos moabitas.
BALADÃ
Pai
do rei babilônico Merodaque-Baladã, durante o reinado de Esequias rei de Judá.
(2Rs 20:12; Is 39:1).
BALAQUE
Filho
de Zipor e rei dos Moabitas (Ne 22:2,4). Com medo dos Israelitas, que estavam
acampados perto do seu território, ele apelou para Balaão, a fim de que este os
amaldiçoasse; mas foi em vão (Js 24:9).
BALDAD
Um
dos três amigos de Jó, denominado o suhita. Em sua discussão com Jó, Baldade
insiste que o sofrimento não pode ser outra coisa senão castigo pelo pecado.
(Jó 2. 11).
BALEIA
Enorme
cetáceo que a imaginação popular relacionou com o “grande peixe” que engoliu
Jonas. Jesus se serve desta narrativa, bem conhecida pelos judeus, para falar
de sua ressurreição ao terceiro dia da morte. (Jon 2, 1; Mt 12, 40).
BÁLSAMO
Resina
aromática, muito apreciada por suas propriedades medicinais. Importante artigo
de comércio. Simboliza o bom odor da virtude. (Gên 37, 25; 43, 11; Ecl 24,20:
Jer 8, 22; 46, 11; 51, 8; Ez 27. 17).
BALTAZAR
1)
Nome, segundo a tradição, de um dos três reis magos que acompanharam a estrela
guia quando Jesus nasceu. 2) Filho de Evilmerodac, rei de Babilônia, último da
geração dos Nabucodonozores. Durante uma festa, teve o atrevimento de beber
nos vasos sagrados, que foram retirados dos templos de Jerusalém. Logo uma mão
invisível escreveu na parede as seguintes palavras: Mane, Thecel, Fares. Daniel
só as pôde explicar, dizendo-lhe que naquela mesma noite morreria. Com efeito,
como havia muito tempo que os inimigos sitiavam a cidade, conseguiram
finalmente invadi-la. Baltazar foi degolado. Dario apoderou-se do reino. Dizem
que Baltazar aumentara consideravelmente os enormes muros de Babilônia, que
Semíramis mandara edificar. Esses muros foram por muito tempo incluídos nas maravilhas
do mundo. (Daniel 5).
BANAÍAS
Capitão das guardas de Davi. Homem de muita coragem matou
três leões e um gigante armado apenas com um pedaço de pau. Foi também
comandante dos exércitos no reinado de Salomão. (2 Rs 23, 20; l Par 11, 22,
23).
BANI
1)
Levita que teve uma parte proeminente nas reformas realizadas no regresso da
Babilônia (Ne 8:7 e Ne 9:4,5). O seu filho Reum tomou parte na reconstrução dos
muros de Jerusalém (Ne 3:17). 2) Um gadita de entre os trinta guerreiros de
Davi (2Sm 23:36).
BARA
1)
Mulher de Saharaim, que foi repudiada pelo marido, (l Par 8, 8). 2) Rei de
Sodoma. Deposto do trono por Codorlaomor e restabelecido pela generosidade de
Abraão. (Gên 14, 2).
BARAQUE
Filho
de Abinoão (Jz 4:6). Ao ser convocado por Débora, declarou guerra a Jabim. Ela
acompanhou-o na batalha e deu o sinal para que o pequeno exército atacasse; o
de Jabim foi totalmente destroçado. A batalha deu-se (Jz 4:16) na planície de
Jezreel. Esta vitória de Israel é celebrada em (Juizes 5). A fé de Baraque é
elogiada (Hb 11: 32). O caráter de Baraque, embora pio, não parece ter sido
heróico. Tal como Gideão e, num certo sentido, Sansão, ele é uma ilustração das
palavras de (Hb 11:34): ‘Da fraqueza tiraram forças’”.
BARAQUEL
Um
buzita, pai de Eliú, um dos amigos de Jó (Jb 32:2,6).
BARAQUIAS
Filho
de Ido e pai do profeta Zacarias (Zc 1:1,7; Mt 23:35).
BARCA
DE SÃO PEDRO
Era
a barca de pesca de Simão Pedro, na qual Jesus Cristo amainou a tempestade e
da qual falava às multidões apinhadas junto à margem do Mar da Galiléia (Lc
5,2; etc.). Tornou-se símbolo da Igreja cujo supremo governo Jesus Cristo
confiou ao Apóstolo S. Pedro.
BARIÁ
Um
dos cinco filhos de Semaías. O pai é contado entre eles, em (1Cr 3:22).
BAR-JESUS
1)
Patronímico de Elimas, o mágico (At 13:6-12) que se encontrou com Paulo e
Barnabé em Pafos. Elimas
é uma palavra de origem árabe e que “sábio”.
BAR-JONAS
Patronímico
de Pedro (Mt 16:17; Jó 1:42) porque o nome do seu pai era Jonas.
BARNABÉ
Era
o cognome de José, um levita (At 4:36). O seu nome é o primeiro de uma lista de
profetas e professores da igreja de Antioquia (At 13:1). Lucas diz que ele é
“um bom homem” (At 11:24). Os seus pais eram judeus, da tribo de Levi. Ele era
natural de Chi-pre, onde possuía uma herdade (At 4:36,37), que vendeu. Parece
ter tido uma aparência digna e que sobressaía (At 14:11,12). Quando Paulo
voltou a Jerusalém após a sua conversão, Barnabé apresentou-o aos apóstolos (At
9:27). É provável que tivessem sido colegas na escola de Gamaliel. A
prosperidade da igreja de Antioquia fez com que os apóstolos e irmãos enviassem
para lá Barnabé como superintendente. Ali
ele encontrou o trabalho já tão avançado e instalado em força, que foi até
Tarso à procura de Saulo para que este o assistisse. Saulo voltou com ele para
Antioquia e trabalhou ali durante um ano (At 11:25,26). No fim deste período,
foram enviados ambos para Jerusalém, com as contribuições que a igreja de
Antioquia tinha juntado para os irmãos mais pobres daquela cidade (At
11:28-30). Pouco tempo após o seu regresso, trazendo com eles João Marcos,
foram nomeados missionários para o mundo pagão e assim investidos, visitaram
Chipre e algumas cidades da Ásia Menor (At 13:14). Ao voltarem a Antioquia,
depois da primeira viagem missionária que realizaram, foram novamente enviados
para Jerusalém, a fim de aí consultarem a igreja sobre a relação desta com os
gentios (At 15:2; Gal 2:1). Com este assunto resolvido, eles voltaram para
Antioquia, trazendo com eles o decreto do Conselho que serviria de regra para a
admissão dos gentios na igreja. Quando já estavam preparados para a sua segunda
viagem missionária, Saulo e Barnabé discutiram por causa de João Marcos. A
discussão terminou com a separação de ambos. Saulo levou consigo Silas e eles
viajaram através da Síria e Sicília. Barnabé, levando consigo o seu sobrinho
João Marcos, dirigiu-se para Chipre (At 15:36-41).
BARRABÁS
Famoso
ladrão, que Pilatos propôs que se condenasse à morte em vez de Jesus, a quem
ele desejava libertar, de acordo com o costume romano (Jó 18:40; Mc 15:7; Luc
23:19). Mas os Judeus queriam tanto que Jesus morresse, que pediram o perdão
para Barrabás (Mt 27:16-26; At 3:14). Assim fez Pilatos.
BARSABÁS
1)
Cognome de José, também chamado o justo (At 1:23). Alguns identificam como
Barnabé. Apontado juntamente com Matias para entrar no Apostolado, em lugar de Judas
Iscariotes. (At 1,23). 2) Sobrenome de Judas, o companheiro de Paulo, Silas e
Barnabé na viagem à Antioquia. (At 15, 22).
BARTIMEU
Um
dos dois cegos que Jesus Cristo curou em Jericó (Mc 10:46; Mt 20:30). Ele foi
curado por causa da sua grande fé.
BARTOLOMEU
Um
dos doze apóstolos (Mt 10:3; At 1:13); imagina-se que se trata de Natanael. Nos
evangelhos sinópticos, Filipe e Bartolomeu são sempre mencionados juntos,
enquanto que Natanael nunca é mencionado; no quarto evangelho, por outro lado,
Filipe e Natanael são, similarmente, mencionados juntos, mas nada se diz sobre
Bartolomeu. Ele era um dos discípulos a quem o Nosso Senhor apareceu no Mar de
Tiberíades, após a sua ressurreição (Jó 21:2). Ele também testemunhou a
ascensão de Cristo (At 1:4,12-13). Era “um verdadeiro israelita” (Jó 1:47).
BARUQUE
Secretário
do profeta Jeremias (Jr 32:12 e Jr 36:4). Era da tribo de Judá (Jr 51:59). Foi
a ele que Jeremias ditou as suas profecias relacionadas com a invasão dos
babilônicos e sobre o cativeiro. Foi isto que ele leu ao povo de uma janela do
templo, no quarto ano do reinado de Jeoiaquim, rei de Judá (Jr 36:1-32). Mais
tarde, leu-o, em privado, perante os conselheiros do rei; e depois ao próprio
rei que, tendo ouvido apenas parte do rolo, o cortou com um canivete e o atirou
para o fogo que havia no braseiro da sua casa de inverno, onde ele estava
assentado. Durante o cerco de Jerusalém, por Nabucodonozor, foi ele quem
guardou o auto de compra que Jeremias fez do território de Hanameel (Jr 32:12).
Sendo acusado pelos seus inimigos de favorecer os caldeus, foi preso juntamente
com Jeremias, onde ficou até à captura de Jerusalém (586 a .C.).
BARZILAI
1)
Um meolatita, pai de Adriel (2Sm 21:8). 2) Um sacerdote que se casou com a
filha de Barzilai (Ed 2:61).
BASAN
Território
ao leste do rio Jordão. No período do êxodo, o rei Og governou Basan. Seu
reinado incluía 60 cidades (Nm 21,23; Dt 3,4 9,27). Os opressores eram
comparados a “fortes touros de Basan” (Sl 22,12); os homens e mulheres
inescrupulosos eram chamados de “vacas de Basan” (Am 4,1).
BASEMATE
1)
Filha de Salomão e mulher de Aimaaz, um dos seus oficiais (1Rs 4:15). 2)
Filha de Ismael e a última das três mulheres de Esaú (Gn 36:3,4,13). Da
descendência do seu filho Reuel surgiram quatro tribos de edomitas. É também
conhecida por Maalate (Gn 28:9). É digno de nota que as três mulheres de Esaú
receberam nomes diferentes, nas árvores genealógicas dos edomitas, daqueles que
lhes foram dados na história (Gn 26:34 e Gn 28:9).
BAURIM
Local
em Benjamim (1Rs 2:8), no caminho que ia de Jerusalém até ao Jordão, perto do
Monte das Oliveiras (2Sm 16:5; cf. 2Sm 15:30, 32). Simei, um inimigo de Davi,
era de lá (2Sm 19:16). Aimaás e Jónatas esconderam-se num poço que ali existia
(2Sm 17:18-21).
BATESEBA
Também
chamada Batesua (1Cr 3:5). Era filha de Eliã (2Sm 11:3) ou Amiel (1Cr 3:5) e
mulher de Urias, o hitita. Davi cometeu adultério com ela (2Sm 11:4,5; Sl
51:1). O filho nascido desse adultério morreu (2Sm 12:15-19). Depois que o seu
marido morreu (2Sm 11:15), ela casou com Davi (2Sm 11:27) e foi a mãe de
Salomão (2Sm 12:24; 1Rs 1:11 e 1Rs 2:13). Teve um papel proeminente na sucessão
de Salomão ao trono (1Rs 1:11,16-21).
BATISMO
1) Palavra usada em (Lucas 2:22), quando Maria
vai apresentar Jesus. Referindo-se ou período de purificação próprio das
mulheres que tinham filho, como está na lei mosaica. Em (Marcos 7:4), onde o
termo não representa o batismo cristão, o verbo é traduzido em diferentes
versões da Bíblia por lavar, limpar, aspergir ou, literalmente, batizar. Os textos
em (Marcos 10:38 e Lucas 24:49) enfatizam o batismo como rito de passagem. 2)
Rito religioso empregado por São João Batista para aumentar a contrição de seus
discípulos, na preparação da vinda do Messias e para receber o sacramento do
Batismo, instituído por Jesus. (Mt 3. 7; Mc l, 4).
BEALOTE
Local
perto do território de Aser (1Rs 4:16).
BEATIFICAÇÃO
Reconhecimento
feito pela Igreja de que a pessoa a quem é atribuída se encontra no Paraíso, em
estado de beatitude, e pode interceder por aqueles que lhe recorrem em oração.
2) Rito que eleva aos altares um servo de Deus, propondo-o como modelo de
vida e intercessor no Céu, autorizando o seu culto público, normalmente em
âmbito restrito. É considerado um passo no sentido da canonização (ser
declarado santo).
BEBIDA
FORTE
A
bebida forte, a que se referia em (Is 5.22), era feita de cevada, tendo
misturadas diversas especiarias. Outras bebidas havia, além do vinho, feitas de
mel, de trigo, e de tâmaras. Algumas passagens (Sl 107.27 - Is 24.20 e 49.26 e 51.17 a 22) referem-se aos
efeitos do uso da bebida forte. Era proibida aos sacerdotes, quando estavam em
serviço (Lv 10.9, e também aos nazireus (Nm 6.3).
BEER
Local
de Moab (Nm 21,16-18) e cidade da tribo de Judá para a qual João fugiu com seu
irmão Abimeleque (Jz 9,21).
BEER-LAAI-ROI
Poço
no deserto de Sur (Gn 16,14). O poço foi batizado com esse nome porque Javé
apareceu ali a Hagar. Local onde Isaque morou. (Gn 24,62; 25,11).
BEEROTE
1)
Local na fronteira de Edom, onde os israelitas acamparam (Dt 10:6). 2)
Cidade cananéia, cujos habitantes se juntaram aos gibeonitas com a intenção de
entrarem em negociação com os hebreus (Js 9:17, 18). A cidade foi atribuída à
tribo de Benjamim (Js 18:25; 2Sm 4:2). Foi reocupada pelos judeus depois do
exílio (Ed 2:25; Ne 7:29). No tempo do Novo Testamento chamava-se Beroea.
BEIJO
Sinal de amor estima ou reconciliação. Aparece freqüentemente
na Bíblia, para expressar amizade ou amor (Gên 27, 26; l Sam 20, 41; 2 Sam 14,
33), mesmo simuladamente. Joab matou Amasa ao beijá-lo (2 Sam 20, 9-10) e
Judas, com um beijo, entregou a Jesus. (Mt 26, 48).
BEL
Deus
babilônico. (Is 46, 1; Jer 50, 2; 51, 44). Na Babilônia recebe
homenagens em nomes própios (Dn 5,1).
BELA
1)
Filho de Beor e rei de Edom (Gn 36:32,33; 1Cr 1:43). 2) filho mais velho de
Benjamim (Ne 26:38; Gn 46:21).
BELÉM
Belém
foi fundada na região de Efrat, donde seu nome primitivo Efrata, (Gn
15,19; 35, 16. Pertencia à tribo de Judá, e por isso era designada como Belém
de Judá (Jz 17,7; Mt 2,5), para distingui-la de Belém de Zebulom (Js
19,15). Em Belém de Judá nasceram: o levita da Casa de Micas, a mulher do
levita Efraim, Booz, Jessé e Davi, que recebeu a unção de Samuel. Também é a
cidade onde se encontra o túmulo de Raquel, a esposa de Jacó. Tendo sido
ocupada, por algum tempo, pelos filisteus, foi fortificada por Roboão e
repovoado quando da volta do Exílio. Mas, Belém é célebre, sobretudo, por ser o
local de nascimento de Jesus Cristo (Mt 2, 1-6; Lc 2, 4-15; Jó 7, 42),
cumprindo-se, então a famosa profecia messiânica: “ E tu Belém, terra de Judá,
não és de modo nenhum o menor dentre os principais lugares de Judá. Porque é de
ti que há de sair o Chefe, que há de pastorear o meu povo, Israel” (Mq 5,2).
BELIAL
1)
Designação dada aos ímpios (Dt 13, 13) e ao demônio. (2 Cor 6, 15). 2)
Como nome próprio, “Belial” é império maligno e mitológico (Sl 18,5).
BELSAZAR
Filho
mais velho de Nabonido e último rei do império neo-babilônico (Dn 5,1-2; 7,1;
8,10). Segundo o relato bíblico de (Dn 5:5-9), durante o banquete de Belsazar
uma escrita enigmática em aramaico é visualizada nas paredes do palácio.
Somente o profeta Daniel foi capaz em decifrar a escrita que encerrava a
sentença do Deus de Israel contra Belsasar e o Império Neo-babilônico.
(5:25-28)
BELZEBU
1)
Nome grego de Baal-Zebub. 2) O príncipe dos demônios ou Satanás. (Mt 10,
25).
BEM-AVENTURANÇAS
1) São 8 ensinamentos que, de acordo com o Novo
Testamento, Jesus Cristo pregou no Sermão da Montanha para Jesus ensinar e
revelar aos homens a verdadeira felicidade. Segundo os ensinamentos de Cristo,
nós atingimos na plenitude a nossa felicidade quando, depois da nossa morte,
vivermos eternamente ao lado de Deus, fonte da vida, de toda a verdade e de
toda a felicidade. (Mt 5, 3-10). 2) S. Lucas apresenta apenas quatro, com pequenas
variações na forma (Lc 6, 20-22). São promessas feitas por Jesus, de
recompensas específicas para os que praticarem determinadas boas obras.
BEN
Levita
que ficava diante da Arca, enquanto duravam os sacrifícios, (l Par 15, 18).
BEN
(filho)
Termo
designado em hebraico como “filho”. Bem-Ami, “filho do meu povo” (Gn 19,38);
Benoni, “filho da minha tristeza” (Gn 35,18).
BENABINADAD
1)
Foi marido de Tofet, filha de Salomão. Comandava na terra de Dor. (3 Rs 4, 11).
BENADADE
1)
Rei de Damasco, filho de Tab-Rimom, que atendeu a uni pedido justo de auxílio
pelo rei Asa, de Judá, para que o ajudasse a vencer Baasa, rei de Israel. (3
Rs 15, 16-22; 2 Crôn 16. 1-6). 2) Rei de Damasco ou da Síria, que também combateu contra os judeus, quando Josafá,
rei de Judá, e Acab, rei de Israel, empreenderam juntos uma expedição com o
objetivo de retomar Ramot-Gilead. Os profetas de Baal, consultados sobre o
sucesso de tal tentativa, fizeram predições favoráveis; porém, Miquéias, filho
de Imla, profeta do Senhor viu o insucesso de tal empreendimento, motivo pelo
qual foi esbofeteado e preso. Tudo se cumpriu, entretanto, conforme a palavra
do profeta do Senhor e, nessa batalha, Acabe, rei de Israel, foi morto. (3 Rs
22, 1-40). 3) Rei da Síria. Desde os tempos de seu pai, Hazael, oprimia as dez
tribos, no reinado de Joacaz. Combatido por Joás, filho de Joacaz, que retomou
três vezes as cidades aprisionadas pelos sírios. 4 Rs 13, 1-25.
BÊNÇÃO
1) A bênção foi mencionada, na Bíblia, pela
primeira vez em (Gênesis 12:2), “Farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei,
e engrandecerei o teu nome; sê tu uma bênção”. A bênção dada aqui a Abraão, foi
que este seria uma grande nação, que o nome deste seria engrandecido e que
Abraão deveria abençoar assim como a ele foi abençoado. 2) Outro exemplo claro
se encontra em (Lv 25:21) - então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto
ano, e a terra produzirá fruto bastante para os três anos. Há casos em que a
benção é mencionada como sendo algo dado por Deus (Dt 16:17). 3) Poderá ser alcançada
mediante um vida de obediência aos mandamentos de Deus (Dt 28).
BENE
JAACÃ
Local que pertencia ao clã de Jaacã (1Cr 1:42). O povo
de Israel acampou perto dos poços pertencentes a este povo (Nm 33:31, 32; Dt
10:6).
BENDECAR
Foi
um dos adminstradores do palácio de Salomão. (3 Rs 4, 9).
BENJAMIM
Filho
mais novo de Jacó com sua mulher Raquel, que morreu em seu parto. Benjamim foi
o único irmão por parte de mãe de José, que se tornaria mais tarde governador
do Egito. Foi da descendência de Benjamim que surgiu o primeiro rei de Israel,
Saul. Deu seu nome a uma das tribos. Sua mãe chamou-o Bem-Oni (filho da minha
dor). José deu-se a conhecer a seus irmãos, por meio de uma taça de prata que
foi encontrada entre os objetos de Benjamim. (Gên 35, 16-19). Benjamim
teve cinco filhos e dois netos. (Gn 46,21; Nm 26,38-41; 1 Cr 7,6-12; 8,1-40).
BENJAMIM,
TRIBO DE
Uma
das 12 tribos de Israel, os descendentes do filho mais novo de Jacó e Raquel.
Quando Canaã foi dividida pelas tribos, a Benjamim foi atribuído um território
entre Efraim no norte e Judá no sul (Js 18:11-20). A sua fronteira norte
decorria desde o Jordão até Betel, indo até o território inferior de Bethoron.
A partir deste ponto seguia para sul até Quiriath-Jearim. A sua fronteira sul
começava em Quiriath-Jearim a oeste, seguia até o vale de Hinom, e a partir
desse ponto seguia até à ponta norte do Mar Morto. A fronteira este era formada
pelo Jordão. Embora o território fosse pequeno e montanhoso, era fértil e
continha na sua área muitas cidades importantes, incluindo Jerusalém, Jericó,
Betel, Gibeon, Mispa e outras. Eúd, um dos primeiros juízes e libertadores (Jz
3:15), era um benjamita. A tribo foi quase exterminada quando protegeu os
habitantes criminosos de Gibea (Jz 19:1-Jz 21:25), mas rapidamente recuperou.
Saúl, o primeiro rei de Israel, era da tribo de Benjamim. Devido a esta
afinidade a tribo apoiou-se na casa de Saúl por algum tempo depois da morte do
rei (2Sm 2:9), 15; 2Sm 16:5; 2Sm 20:1-22). No entanto, ao longo do tempo
direcionou a sua lealdade para a casa de Davi unindo-se à casa de Judá quando
as restantes tribos se separaram após a morte de Salomão (1Rs 12:21). Após o
exílio os membros de Benjamim e de Judá formavam os contingentes principais dos
judeus que regressaram (Ed 4:1). O apóstolo Paulo (Fp 3:5) era um dos mais
famosos membros da tribo. Benjamim é mencionado entre as tribos nas visões
proféticas de Ezequiel e de João (Ez 48:23, 24, e Ap 7:8).
BEQUER
Segundo
filho de Benjamim (Gn 46:21) que veio com Jacó para o Egito. É provável que tenha
casado com uma herdeira efraimita e que os seus descendentes sejam,
conseqüentemente, contados entre os da tribo de Efraim (Ne 26:35; 1Cr 7:20,21).
Eles não são reconhecidos como descendentes da tribo de Benjamim (Ne 26:38).
BERACA
Vale
em Judá, perto de Tecoa. O rei Josafat reuniu lá, uma vez, o exército para
agradecer a Deus a vitória obtida sobre os amonitas, moabitas e edomitas (2Cr
20:26) e, como conseqüência, chamou-lhe Berakah, “bênção”.
BERÉIA
Antiga
cidade mencionada no livro de Atos. Seu nome atual é Veria. Local onde Paulo de
Tarso pregou, e onde as pessoas examinavam as Escrituras para ver se suas
pregações eram verdade. (Atos 17:10-13).
BERENICE
Filha
de Herodes Agripa I, amigo do Imperador Cláudio. O seu primeiro casamento foi
com Marco, filho de Alabarco Alexandre de Alexandria. Após a sua morte
prematura, Berenice casou com o irmão de seu pai Herodes de Chalcis, que
morreria pouco depois em 48 e foi então viver com o seu irmão M. Júlio Agripa
II, um monarca com poderosa aliança com Roma. O terceiro casamento foi com
Polêmon, rei da Sicília, mas cedo o desertou e regressou para junto de Agripa,
com quem viveu, presumivelmente em incesto, e foi copulativamente soberana da
Galiléia e da Margem Este do Rio Jordão. Em 60, foram afrontados por Paulo de
Tarso em Caesarea. O
historiador Josephus Flavius comenta a sua riqueza, exército e a sua relação
com Agripa II. Ela e seu irmão foram convidados pelo governador Festus para
assistir à defesa do prisioneiro S. Paulo, a quem iria julgar (At 25, 13-26).
Tentou então S. Paulo, com palavras muito oportunas, convertê-los, mas em vão.
BEROTA
De acordo com (Ez 47:16), cidade que se situava entre
Damasco e Hamate, pertencia ao reino de Hadadezer, de Zobá e de onde Davi
trouxe uma grande quantidade de bronze, depois de ter capturado a cidade (2Sm
8:8). Berota é também chamada Cum (Heb. Kûn - 1Cr 18:8).
BERSEBA
Berseba era o centro da vida patriarcal. Este nome
significa “poço do juramento”, e se originou com um pacto entre Abraão e
Abimeleque, rei de Gerar. Alguns situam essa cidade na tribo de Judá, que se
estendia quase até Gerar. (Gên 21, 31).
BERSELAI
Habitante da cidade de Rogelim, em Gilead, que seguiu a
Davi na sua desgraça e o socorreu com sua pessoa e com seus bens. Ele não o
deixou enquanto não o viu restabelecido no trono. Davi ofereceu-lhe sua corte
como residência. Porém, não a quis aceitar. Entretanto, deixou nela seu filho
Aquimaas, a quem Davi deu muitos bens, e o recomendou ao morrer a Salomão. (3 Rs
2, 7).
BESTA
1)
Animal; símbolo profético. O profeta Daniel teve uma visão de quatro bestas
representativas de quatro sucessivos impérios que se destruiriam uns aos
outros. (Dan 7, 3). 2) Consta principalmente no livro de Apocalipse, no qual
descrevem duas bestas com detalhes: a besta emerge do mar (Ap 13,1-10) e a
besta que surge da terra (Ap. 13,11-18).
BESTIALIDADE
Refere-se
á relação sexual entre um ser humano e um animal. De acordo com a lei mosaica,
o ser humano que praticava este ato deveria ser morto. (Ex 22,19; Lv 18,23; Dt
27,21).
BETABARA
Local
onde São João Batista batizava, perto do Rio Jordão. (Jó 1, 28).
BETÂNIA
Aldeia na vertente oriental do Monte das Oliveiras, liga
Jerusalém a Jericó. Era em Betânia que se situava a casa de Lázaro, Marta e
Maria, que Jesus visitou em várias ocasiões (Mt 21:17; Mc 11:1, 11, 12; Lc
10:38; Jó 11:1); era também onde vivia Simão, o leproso, onde Maria ungiu Jesus
(Mt 26:6-13; Mc 14:3). A ascensão teve lugar não muito longe desta aldeia (Lc
24:50, 51). Em (Ne 11:32) aparece como Anania.
BETAVEN
Local
perto de Ai, a este de Betel e a oeste de Micmás, perto do deserto (Js 7:2; Js
18:12; 1Sm 13.5; 1Sm 14:23);
BETBESSEN
Aldeia
no deserto da Judéia, local em
que Simão e Judas Macabeu transformaram em um grande forte, e
foram assediados por Báquides. (1 Mac 9, 62-69).
BETE
Cidade
da tribo de Aser. (Jos 19, 25).
BETE-ANATE
Cidade
cananéia no território de Naftali (Js 19:32, 38), que permaneceu nas mãos dos
cananeus (Jz 1:33).
BETE
AMARCABOTE
Cidade
no território dos simeonitas, perto de Ziclague (Js 19:5; 1Cr 4:31)
BETE-ARABÁ
Local situado no Deserto de Judá, na fronteira entre
Benjamim e Judá (Js 15:6, Js 15:6), tratando-se provavelmente da Arabá de (Js
18:18).
BETE
ASBÉIA
Local
provavelmente em Judá, onde vivia uma família judaica, conhecida como “obreiros
de linho” (1Cr 4:21).
BETE
BARA
Local
do Vale do Jordão (Jz 7:24).
BETE-CAR
1)
Local até onde os israe-litas perseguiram os filisteus, após a segunda batalha
com Ebenezer (1Sm 7:11). 2) Cidade da tribo de Dã. (1 Sam 7, 11).
BETE
DAGOM
Locais
de adoração a Dagom. 1) Local no território de Aser, na direção de Zebulom,
perto do Monte Carmelo (Js 19:27). 2) Local em Judá (Js 15:41).
BETEL
Significa
literalmente “Casa de Deus”. É o nome de uma cidade cananéia da antiga região
da Samaria, situada no centro da terra de Canaã, a noroeste da cidade de Ai. A
cidade de Betel é a mais mencionada na Bíblia, depois da cidade de Jerusalém.
Foi neste local que Abraão armou a sua tenda e edificou o seu primeiro altar
(Gn 12:8; 13:3). O nome Betel foi lhe dado por Jacó. Foi neste lugar que Jacó
teve a visão de uma escada que atingia o céu, por onde anjos subiam e desciam.
Anteriormente, era chamado de Luz (Luza) e tinha um antigo santuário cananeu
(Gn 28:10-19). Local de sepultamento de Raquel, a esposa amada de Jacó, mãe de
José e de Benjamim (Gn 35:8). Terra natal de Hiel, que tentou reedificar Jericó
(I Reis 16:34). Josué derrota o Rei de Betel (Josué 12:16). A cidade é entregue
à Tribo de Benjamim (Josué 18:22). Mais tarde, veio a pertencer à Tribo de Judá
(II Crônicas 13:19). Foi um dos lugares onde permaneceu a Arca da Aliança,
símbolo da presença do Deus de Israel. Era um dos lugares onde o profeta Samuel
julgava o povo (I Samuel 7:16). Após a Divisão do Reino de Israel, Jeroboão I,
Rei de Israel Setentrional, mandar erguer um Bezerro de Ouro em Betel. (I Reis
21:29) Foi Josias, Rei de Judá, que destruiu o seu altar do Bezerro de Ouro (II
Reis 23:15). Um grupo de exilados regressa de Babilônia e se fixa novamente em
Betel, em 537 a .C.
(Esdras 2:28). O profeta Oséias, um século antes de Jeremias, se refere á Betel
com outro nome, “Bete-Áven” (Oséias 4:15; 5:8; 10:5-8). O seu nome significa
“Casa do Nada”, “Casa de Vaidade”, “Casa da Nulidade”, isto é, dos ídolos. O
profeta Jeremias afirma que “a casa de Israel se envergonhou de Betel”
(Jeremias 48:13), devido à sua idolatria e, especificamente, ao culto do
bezerro de ouro.
BETE-EQUEDE
DOS PASTORES
Lugar
na entrada entre Jezreel e Samaria, onde Jéu encontrou e matou 42 parentes do
rei Acazias de Judá (2Rs 10:12, 14).
BETE
GADER
Cidade
em Judá (1Cr 2:51), (Js 12:13).
BETESDA
Casa
de misericórdia. Nome de um tanque ou reservatório de Jerusalém, perto do
mercado das ovelhas (Jo 5.2 a
7). O fornecimento de água era intermitente, explicando-se assim o movimento da
água (vers. 3), e a resposta do enfermo a Jesus, usando da palavra ‘agitada’ ou
‘movida’ (vers 7). A menção que se faz de cinco alpendres pode indicar que se
trata de dois tanques, porque os alpendres constavam de galerias que eram
levantadas sobre os quatro lados, com uma separação que dividia o tanque em
duas partes. Estas galerias deviam dar ampla acomodação a grande número de
inválidos que ali se reuniam para receber benefícios do movimento das águas.
Foi novamente descoberto este lugar em 1888, perto da igreja de Sant’Ana, e
consta de dois tanques, tendo cada um deles 18 metros de comprimento
por 3,5 metros
de largura, colocados juntos em todo o seu comprimento.
BETFAGÉ
Local
próximo a Betânia na estrada de Jerusalém para Jericó. O local é mencionado na
entrada triunfal de Jesus Cristo (Mt 21,1). Onde Jesus enviou dois de seus
discípulos para buscar um jumento para que ele montasse no domingo antes de sua
crucifixão.
BETONIM
Cidade
na tribo de Gad, que se rebelou contra seu soberano, Alexandre Janeu, o qual
chamou Demétrio Eucero em seu socorro; obrigado este a retirar-se, Alexandre
tomou-a pela força e cometeu nela todo tipo de crueldades. Um dia durante um
jantar às suas concubinas, mandou crucificar, na sua presença, 800 homens.
Antes que morressem, mandou degolar suas mulheres e seus filhos. (Jos. 13, 22;
Jó 13, 26).
BETOROM
Cidades
gêmeas no território de Efraim (Js 16:3,5), afastadas uma da outra cerca de 3 km e chamadas Betorom
Superior e Inferior, por existir uma diferença de altitude de cerca de 213 m entre as duas cidades.
Um ostracon, encontrado em
Tell Qasile , contém uma inscrição em hebreu antigo que diz:
“Trinta siclos de ouro de Ofir por Betorom”. Betorom é uma das duas cidades
conhecidas por este nome ou, então, deverá ser considerado como o templo
dedicado ao deus Horom. Betorom Inferior (ou mais baixa) – (Js 16:3; Js 18:13)
– Situada na fronteira de Efraim, na saída ocidental da encosta das montanhas.
Ficava a cerca de 3 km
a oeste da Betorom Superior e a sua altitude era de aproximadamente 397 m acima do nível do mar.
A Betorom Inferior, uma cidade estrategicamente importante, foi também
fortificada por Salomão (1Rs 9:17; 2Cr 8:5). A passagem onde as duas cidades se
situam era a estrada por onde os amorreus fugiram dos israelitas, comandados
por Josué (Js 10:10,11). Os filisteus subiram por este estreito desfiladeiro
para lutarem contra Saúl (1Sm 13:18). Nas guerras macabeias, deram-se aqui duas
grandes batalhas (1 Mac 3:15,16, I Mac 7:39, 40) e foi aqui que os judeus, em
66 DC, quase derrotaram o exército romano de Cestius Gallus, emissário da
Síria.
BETSABÉ
Filha
de Eliã ou Amiel, e esposa de Urias, o qual foi guerreiro heteu ao serviço do
rei Davi. Enquanto os soldados lutavam contra os amonitas, Davi ficou
impressionado com a beleza de Betsabá ao vê-la banhar-se e a seduziu. Obteve
sucesso na sua sedução, o que geralmente
sucedia aos reis na sociedades primitivas, embora o seu ato fosse considerado
um pecado perante a lei mosaica, sendo penalizado por apedrejamento. Para
tentar encobrir sua transgressão, Davi chegou a cometer outro pecado, expondo
Urias à morte em uma batalha, reduzindo suas chances de sobreviver (II Samuel
11). Betsabé estava grávida de Davi e, após a morte de seu marido Urias, ela
tornou-se uma de suas esposas. Devido ao fato, Davi foi repreendido pelo
profeta Natã e veio a se arrepender. No entanto, o menino que nasceu dessa
gravidez adulterina morreu por juízo divino (II Samuel 12:15-18), o que deixou
Davi profundamente abatido. No entanto, Davi teve com Betsabé mais quatro
filhos, incluindo Salomão, que sucedeu ao trono de Israel (I Crônicas 3:5) e
cumpriu a promessa de construir um templo para Deus. Quando Davi estava quase
morrendo, Adonias reivindicou para si a sucessão ao trono de Israel, mas
Betsabé e o profeta Natã convenceram Davi a instalar Salomão como rei (I Reis
1:5-40). Betsabé é mencionada na genealogia de Jesus Cristo, em (Mateus 1:6).
No hebraico, o seu nome significa “filha do juramento”, ou então “sétima
filha”. Em (I Crônicas 3:5), ela é chamada Bate-Sua. Nos escritos rabínicos
Betsabé é descrita como mulher dotada de mente brilhante e de beleza física
incomum. Acreditavam que parte da sabedoria de Salomão teria sido herdada de
sua mãe.
BETSAIDA
Local
junto ao Mar da Galiléia (Mc 6:45), a terra natal dos apóstolos Filipe, André e
Simão Pedro (Jó 1:44; Jó 12:21) e o local onde o cego foi curado (Mc 8:22-26).
Jesus denunciou esta cidade, assim como Corazim e Cafarnaum, por causa da
dureza dos seus corações e descrença (Mt 11:21-23). O local fora reconstruído e
elevado á cidade pelo tetrarca Herodes Filipe, que lhe chamou Bethsaida Julias,
em honra da filha do Imperador Augusto. Não muito longe de Betsaida, fica a
área onde Jesus alimentou 5000 pessoas com cinco pães e dois peixes (Mc
6:31-44; Jó 6:1-15). A cidade ficava provavelmente junto à nascente do Jordão,
na margem nordeste do Mar da Galiléia
BETSAMES
Cidade da tribo de Judá, para onde as vacas, atreladas a
um carro, conduziram, sem condutor, a Arca, das terras dos filisteus, no tempo
da ceifa, sem que parassem para pastar, (1 Rs 6, 10-18).
BETSURA
Cidade
da tribo de Judá, célebre pelas vitórias de Judas Macabeu. (1 Mac 4, 29).
BETUEL
Local
a sul de Judá que pertencia aos simeonitas (1Cr 4:30), chamado Betul em (Js
19:4 - Heb. Bethûl). É possível que Davi tenha enviado para esta cidade parte
dos despojos capturados aos amalequitas, depois que saquearam Ziclague (1Sm
30:27).
BETSACARIA
Sítio
em que se deu o combate entre Judas Macabeu e Antíoco Eupator. Eleazar foi
pisado por um elefante e morreu, (1 Mac. 6,31).
BEZEQUE
1)
Cidade governada por Adonibezeque e capturada por Judá e Simeão durante a
invasão de Canaã (Jz 1:4, 5). 2) Local onde Saúl reuniu os israelitas, antes de
ir socorrer Jabes-Gileade (1Sm 11:8).
BEZER
Cidade
na Transjordânia, no território de Rúben, atribuída aos levitas (Dt 4:43; Js
21:36) e designada como cidade de refúgio (Js 20:2, 8). Foi, mais tarde, tomada
pelos moabitas e fortificada pelo Rei Mesa.
BLASFÊMIA
Pecado
grave contra o segundo mandamento, que consiste em proferir, exterior ou
interiormente, palavras de ódio, desprezo ou desafio contra Deus, contra J.
C., contra a Igreja, contra os Santos ou contra as coisas santas. A blasfêmia
contra o Espírito Santo (Mt 12,31-32), que não tem perdão, deve entender-se no
sentido de pecado de obstinação, que por natureza exclui o arrependimento.
BÍBLIA
A
Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados por diversas religiões
cristãs como divinamente inspirados. É sinônimo de “Escrituras Sagradas” e
“Palavra de Deus”. Os livros bíblicos considerados canônicos pela Igreja
Católica Apostólica Romana são ao todo 73 livros, sendo 46 livros do antigo
testamento e 27 do Novo. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo
Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs
não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica
de deuterocanônicos ou livros do “segundo Cânon”. A lista dos livros
deuterocanônicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria,
Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Além disso, ela possui alguns
trechos a mais em alguns livros proto-canônicos (ou livros do “primeiro Cânon”)
de Ester e Daniel. Outras denominações religiosas consideraram estes livros
deuterocanônicos como apócrifos, ou seja, livros ou escritos que carecem de
inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor histórico dos livros dos
Macabeus. A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa
experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em
diversos lugares, em contextos diversos. Foi escrita ao longo de um período de
1600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens
culturais e classes sociais. Os cristãos acreditam que estes homens escreveram
a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura
Sagrada.
BILDADE
Um
dos três companheiros de Jó, filho de Suá, filho de Abraão por Quetura. (Jó
2:11; Gên 25:2; 1Cr 1:32) Junto com Elifaz e Zofar, este homem pretendeu
consolar Jó quando este estava em aflição. No debate com Jó, Bildade usualmente
seguia o tema geral estabelecido por Elifaz, os seus discursos eram curtos e
agressivos. Bildade foi o primeiro dos três a acusar os filhos de Jó de
transgressão, e por sua vez, de merecerem a calamidade que lhes sobreveio. Usou
a seguinte ilustração: Assim como o papiro e as canas se secam e morrem sem
água, o mesmo se dá com “todos os que se esquecem de Deus”. (Jó 8) Assim como
Elifaz, Bildade classificou as aflições de Jó como as que sobrevêm aos
perversos: ‘não haveria linhagem nem posteridade’ para Jó, insinuou Bildade.
(Jó 18) Em seu terceiro discurso, Bildade argumentou que o homem é “um gusano”,
e “um verme”, e por isso impuro diante de Deus, as palavras ‘conforta-doras’
dos três companheiros de Jó chegaram ao fim. (Jó 25) Segundo a Bíblia, no fim,
Bildade e os outros dois companheiros foram divinamente instruídos a oferecer
um sacrifício queimado e a pedir que Jó orasse em seu favor. (Jó 42:7-9).
BILHA
Cidade no território de Simeão (1Cr 4:29); identificada
com Baala (Js 15:29) e Bala (Js 19:3).
BISPO
Título
religioso presente em diversas confissões cristãs, tendo cada uma o seu
conceito e suas tradições específicas. Antes do Cristianismo, o termo era
utilizado para designar todo tipo de
administrador. O único superior de um bispo é o Papa, ele próprio bispo de
Roma. (1 Pdr 2, 25; At 20, 28; 1 Tím 1. 3; 3. 1-7; 4, 11-14; 5, 1; 1 Tes 5, 12;
Hebr 13, 17; 1 Pdr 5. 1-4).
BITÍNIA
Província ao norte da Ásia Menor. Na sua segunda viagem,
São Paulo, acompanhado por S. Timóteo, quis ir à Bitínia, mas foi impedido pelo
Espírito de Jesus (At 16, 7). No entanto o Evangelho deve ter sido pregado
muito cedo, pois S. Pedro cita os cristãos de Bitínia entre os destinatários de
sua primeira carta, (1 Pdr 1, 1).
BIZIOTÉIA
Local
na zona sul de Judá (Js 15:28),
BOANERGES
Nome que Jesus deu aos filhos de Zebedeu, Tiago e João,
devido à sua impetuosidade. Significa Filhos do Trovão. (Mc 3, 17; Lc 9.
54-55).
BOAZ
Habitante rico de Belém, parente do defunto marido de
Ruth. Casou com Ruth e tornou-se um antepassado de Davi (Rt 2:3, 4, - Mt 1:5).
BODAS
DE CANAÃ
Refere-se
a uma perícopa bíblica narrada no evangelho de (João capítulo 2, versículos de 1 a 11). É a primeira
manifestação - ou sinal - da divindade de Jesus Cristo em sua pregação
terrestre. Esta perícopa só está presente no evangelho de João. Episódio cheio
de simbolismo narrado em (Jó 2,1-11), sucedido nos inícios da vida pública
de J. C., nas véspera da primeira Páscoa judaica celebrada com seus discípulos
(1,13) e no enquadramento duma festa de casamento. Ao pedido de Maria, Jesus
adianta profeticamente a “sua hora” com o milagre (a que Jó prefere dar o nome
mais expressivo de “sinal”) da conversão da água em vinho, como que a anunciar
a Eucaristia que iria instituir na véspera da sua Paixão (a “sua hora”),
manifestando antecipadamente a sua glória, de forma a avivar a fé de seus
discípulos. De notar a palavra de Maria aos servos (e a todos nós): “Fazei
tudo o que Ele (J. C.) vos disser”, como que a projetar na futura “Nova
Aliança” a atitude dos Israelitas perante a velha “Aliança do Sinai” (cf. Ex
24,3). Liturgicamente, sobretudo no Oriente, as B. de C. são entendidas e celebradas
como uma das grandes epifanias ou manifestações divinas, no seguimento da
manifestação aos gentios representados pelos Magos do Oriente e da teofania do
Batismo do Jordão, que apresentou Jesus ao povo escolhido. V. Epifania.
BODE
EXPIATÓRIO
Animal
que era apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem como parte das
cerimônias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação, à época do Templo de
Jerusalém. Este rito é descrito na Bíblia em (Lev. 16). Dois bodes eram
levados, juntamente a um touro, ao lugar de sacrifício, como parte dos Korbanot
do Templo de Jerusalém. No templo os sacerdotes sorteavam ao azar um dos dois
bodes. Um era queimado em holocausto no altar de sacrifício com o touro. O
segundo tornava-se o bode expiatório, pois o sacerdote punha suas mãos sobre a
cabeça do animal e confessava os pecados do povo de Israel. Posteriormente, o
bode era deixado ao relento na natureza selvagem, levando consigo os pecados de
toda a gente, para ser reclamado pelo anjo caído Azazel.
BOM
PASTOR
Título
dado a Jesus Cristo. Comparou-se Ele numa parábola ao pastor que deixa em
segundo lugar 99 ovelhas para ir procurar a que se perdeu. Logo no início do
Cristianismo, nas catacumbas, a imagem ou pintura do Bom Pastor, trazendo uma
ovelha nos ombros, popularizou-se e era uma forma disfarçada de não levantar
suspeitas nos pagãos. (Mt 18, 12; Lc 15, 1-7).
BONDADE
A
bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em fazer o bem,
neste sentido tem por sinônimo a benevolência. Qualidade correspondente
a ser bom, ou seja, a qualidade de manifestar satisfatoriamente alguma
perfeição, que se pode aplicar a pessoas, coisas e situações. A bíblia menciona
varias vezes a bondade de Deus (Êx 33,19; Rm 2,4) A bondade de Deus consiste de
justiça, santidade, graça, misericórdia e amor. Comunhão com Deus (Mt 5,48; G1
5,22).
BONS
PORTOS
Porto
na costa sul de Creta, perto de Lasea. A sua baía encontra-se virada para este
mas existem outras duas pequenas ilhas que provêm abrigo a sudoeste. Os
marinheiros do navio onde Paulo viajou como prisioneiro não acharam seguro
mantê-lo ali durante todo o inverno e, contra o conselho de Paulo, tentaram
chegar a Fênix, um bom porto na costa sudoeste de Creta (At 27:8-12).
BOOZ
Rico morador de Belém e esposo de Rute, sua parente, era
bisavô de Davi. Seu nome é uma palavra hebraica que significa “na força”. Seu
significado é força interior (Rut 4. 1-18; Rut 2:4).
BOQUIM
Local perto de Gilgal onde os israelitas choraram por
causa da sua desobediência (Jz 2:1-5).
BORDÃO
Cajado
com cerca de 2 m
de comprimento que os pastores usam para se apoiar nas subidas nas montanhas,
para tanger os animais e castigar os irriquietos.
BOSCATE
Local
no sul de Judá (Js 15:39), a cidade natal de Adaís, o avô materno do rei
Josias, de Judá (2Rs 22:1).
BOSQUE
Esta palavra ocorre freqüentes vezes no A.T., como uma
das feições do culto idólatra, sendo tal culto proibido ao povo de Israel (Êx
34.13 - Jz 6.25 a
30 - 1 Rs 16.33 - 2 Rs 18:4 - Is 17.8,). A palavra hebraica é Aserá, ou (pl.)
Aserim, que parece ter sido uma coluna sagrada para marcar o lugar do culto
pagão, ou como símbolo de qualquer adorada divindade. Segundo alguns
intérpretes, o termo bosque ou arvoredo não está bem em (1 Sm 22.6, devendo ser
substituído por tamargueira).
BRONZE,
SERPENTE DE
Imagem
de metal que Moisés levantou em uma vara, no deserto com a instrução de Javé
para salvar os israelitas da morte “serpentes abrasadoras” (Nm 21,4-9).
BRUXA
DE ENDOR
Feiticeira
a quem Saul pediu para evocar o espírito de Samuel. Supõe-se geralmente que os
poderes diabólicos dessa mulher não causassem a aparição de Samuel mas sim que
Deus quis que Samuel aparecesse para censurar (Saul. l Sam 28, 7-15).
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