Dicionário Bíblico
Letra N
NAALAL
Cidade cananita atribuída a Zebulom e da qual os cananeus
não foram expulsos na altura em que a cidade foi conquistada (Js 19:15, 16; Jz
1:30). Foi atribuída aos levitas meraritas como cidade de refúgio (Js 21:35).
NAAMÃ
1) General arameu (em Lc 4,27 se diz sírio), que o profeta
Eliseu curou da lepra (2Rs 5). Eliseu impôs ao orgulhoso sírio a prescrição de
se banhar sete vezes no rio Jordão. Naamã aceitou a ordem do profeta e, por sua
obediência, foi curado e deixou a ido¬latria, servindo ao verdadeiro Deus. No
calor da conversão, Naamã tentou recompensar o profeta, que tudo recusou.
Giezi, servo de Eliseu, levado por outro espírito, conseguiu ilicitamente
receber o que Naamã reservara para Eliseu. Deus puniu-lhe com o mal de que
sofria Naamã, que, completamente purificado de sua moléstia, voltou para a
Síria levando dois animais carregados com terra de Israel para edificar um
altar ao Deus verdadeiro. (4 Rs 5). 2) Neto de Benjamim. (Gên 46, 21).
NAAMÁ
1) Cidade de Judá (Js 15:41). 2) A
filha de Lameque e Zila (Gn 4:22). 3) Filha do rei de Amom, uma das mulheres de
Salomão, a única que é mencionada como lhe tendo dado um filho chamado Reoboão
(1Rs 14:21, 31).
NAAMATITA
1) Nativos ou habitantes de Naamá. Esta é a designação dada
a Sofar, o amigo de Jó (Jb 2.11; Jb 11:1; Jb 20:1; Jb 42:9).
NAARÁ
Foi segunda mulher
de Asur, da tribo de Judá (1Cr 4:5, 6).
NAARAI
1) Foi o chefe militar do exército de Davi (1Cr 11:37),
também chamado Paarai (2Sm 23:35). 2) Um beerotita de entre os valentes de Davi
e escudeiro de Joabe (1Cr 11:39).
NAARATE
Cidade na fronteira de Efraim, entre Betel e Jericó (Js
16:7). Em (1Cr 7:28), surge como Naarã. Josefo registra que Herodes Arquelau, o
etnarca, desviou metade do suprimento de água do Naarate para irrigar as
palmeiras do seu palácio em
Jericó. A cidade foi apelidada de Noará por Eusébio.
NAAS
1) Rei dos amonitas. (l Rs 11). 2) Habitante de Rabate. (2
Rs 17, 27). 3) Pai de Abigail e Sarvia, irmãs de Davi. Há contradições a
respeito, se Naas era o mesmo Jessé, pai de Davi, ou se a mãe se casou duas
vezes. (2 Rs 17, 25; l Par 2, 16). 4) Cidade onde habitavam os descendentes de
Tehina. (2 Rs 17, 25).
NAASSON
Filho de Aminadabe e príncipe dos
filhos de Judá no tempo da primeira contagem das tribos no deserto (Ex 6:23). A
sua irmã Eliseba era mulher de Aarão. Ele morreu no deserto (Nm 26:64, 65). O
seu nome aparece na linhagem de Cristo na sua forma grega (Mt 1:4; Lc 3:32).
NAATE
1) Foi um dos quatro filhos de Reuel, o filho de Esaú (Gn
36:13, 17). 2) Um levita coatita (1Cr 6:26). 3) Um levita de entre os
superintendentes das ofertas sacerdotais do templo (2Cr 31:13).
NABAJOTE
Filho primogênito de Ismael, filho de Abraão e de Agar.
Dele descenderam os nabateus, povos de maus costumes que, entretanto, prestaram
bons serviços a Judas Macabeu e aos Judeus. Porém, depois da morte de Judas,
quebraram a amizade que tinham com Jônatas, seu irmão, que os derrotou muitas
vezes e fez grande destruição nas suas terras. (Gên 25, 13-16; 28, 9).
NABAL
Era um homem em Maom, que tinha as
suas possessões no Carmelo (1 Sm 25.2). Era rico em rebanhos e manadas; mas
quando Davi, nas suas vagueações, pediu a Nabal que lhe mandasse provisões em
troca da proteção dada aos seus pastores, ele recusou em termos insultantes (1
Sm 25.10, 21). Abigail, formosa esposa de Nabal ouvindo falar do perigo que seu
marido corria pelo ressentimento de Davi, levou ela própria as provisões ao
foragido. Nessa ocasião estava Nabal com outros em orgia, sendo grande a sua
embriaguez. Ouvindo depois o que tinha acontecido, ‘se amorteceu nele o
coração’, e passados dez dias morreu (1 Sm 25.38). Abigail veio a ser mulher de
Davi (1 Sm 25.39 a
42).
NABATEUS
Povo árabe que desempenhou um papel importante na história
da Palestina, embora não seja mencionado pelo nome na Bíblia. Paulo, contudo,
passou algum tempo entre os nabateus, de acordo com (Gl 1:17). A Arábia
mencionada neste texto não era a península arábica em si e sim o território da
Nabatéia que, nesse tempo, era referida como Arábia. Paulo menciona também o
fato de ter escapado, por pouco, à prisão em Damasco, ordenada pelo governador
do rei Aretas IV (2 Co 11:32), o rei nabateu a quem o Imperador Calígula dera
Damasco em 37 D.C. e que os nabateus mantiveram em seu poder até ao início do
reinado de Nero (54 D.C.).
NABI
Um dos doze espias que foi enviado para espiar a terra
prometida (Nm 13:14).
NABOTE
Foi um israelita da cidade de Jezreel, que vivia no tempo
de Acabe, rei das dez tribos, e tinha uma bela vinha perto do palácio real. Acabe
cobiçou a sua propriedade, mas Nabote, em conformidade da lei (Lv 2L23, 24),
recusou vendê-la. Pôs Jezabel em campo os seus artifícios e foi Nabote morto a
pedrada, por motivo de uma falsa acusação, apoderando-se o rei da sua vinha (1
Rs 21.1 a
16). Então o profeta Elias assegurou ao rei, que o seu pecado lhe acarretaria
terrível retribuição (1 Rs 21.17
a 24), o que na verdade aconteceu (2 Rs 9).
NABUCHAZDÃ
O “Rabe-Saris,” ou camareiro-chefe da
corte babilônica. Foi um dos que o rei enviou a libertar Jeremias da prisão, em
Jerusalém (Jr 39:13).
NABUCODONOZOR
Filho e sucessor de Nabopolassar, o fundador do império
babilônico (605 a
562 a .C.).
Ele foi mandado por seu pai, à frente de um exército, para castigar Faraó-Neco,
rei do Egito. Pouco tempo antes tinha este príncipe invadido a Síria, derrotado
Josias, rei de Judá em Megido, e submetido toda aquela região, desde o Egito a
Carquemis, cidade situada sobre o Eufrates superior, que, na divisão dos
territórios de Assíria depois da destruição de Ninive, tinha passado para
Babilônia (2 Rs 23.29, 30). Nabucodonozor derrotou Neco na grande batalha de
Carquemis, 605 a .C.
(Jr 46.2 a
12), recuperou Coele-Síria, Fenícia e Palestina, tomou Jerusalém (Dn 1.1,2), e
estava em marcha para o Egito, quando recebeu notícias da morte de seu pai -
voltou, então, apressadamente para Babilônia, apenas acompanhado das suas
tropas ligeiras. Foi por este tempo que Daniel e seus companheiros foram
conduzidos para Babilônia, onde bem depressa se tornaram notáveis sob a
proteção de Nabucodonozor (Dn 1.3
a 20). O rei Jeoaquim, que tinha sido conservado sobre o
trono de Judá, como rei vassalo de Nabucodonozor, revoltou-se, passados três
anos, contra os dominadores (2 Rs 24). O imperador da Babilônia, pela segunda
vez, marchou contra Jerusalém, que se submeteu sem grandes esforços (Jr 22.18,
19). Jeoaquim foi morto, e em seu lugar foi colocado seu filho Joaquim, que
dentro de três meses deu sinais de não estar satisfeito com o jugo, provocando
assim a vinda de Nabucodonozor a Jerusalém pela terceira vez. o imperador
babilônio depôs o jovem príncipe e mandou-o para Babilônia, conservando-o preso
pelo espaço de trinta e seis anos. Com o rei de Judá foi também uma grande
parte da população, sendo também levados os principais tesouros do templo, que
foram depositados no templo de Bel-Merodaque. Depois reinou Zedequias, filho do
rei Josias e tio de Joaquim, em Judá, como rei vassalo - mas fez um tratado com
o imperante do Egito, apesar dos avisos de Jeremias (Ez 17. 15), cortando a sua
aliança com o rei da Babilônia. Veio novamente Nabucodonozor, e, depois de um
cerco de dezoito meses, tomou a cidade de Jerusalém (586 a .C.). Os filhos de
Zedequias foram assassinados à vista de seu pai - depois foram tirados os olhos
ao próprio rei, que foi levado para Babilônia, onde foi definhando até ao fim
da vida (2 Rs 24.8 - 25.21). Deve notar-se que o profeta Jeremias (Jr 32.4, 5 -
34.3) tinha predito a deportação de Zedequias para Babilônia, ao passo que
Ezequiel (Ez 12.13) tinha profetizado que ele não veria aquela cidade. Ambas as
profecias foram literalmente cumpridas, visto como Zedequias foi cruelmente
privado da vista antes de ser arrastado a duro cativeiro naquela cidade.
Gedalias, judeu, foi nomeado governador de Jerusalém, mas pouco tempo depois foi
morto, fugindo muitos judeus para o Egito, e sendo outros levados para
Babilônia. À conquista de Jerusalém seguiu-se rapidamente a queda de Tiro e a
completa submissão da Fenícia, 586
a C. (Ez 26 e 28). Depois destes acontecimentos foram os
babilônios contra o Egito, infligindo grandes penas a este país, 582 a .C. (Jr 46.13 a 26 - Ez 29.2 a 20). Dizia mais tarde
Nabucodonozor: ‘Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei?’ (Dn 4.30).
Este seu orgulho fundava-se em ter admiravelmente realizado a construção de
grandes obras. Nessas obras estavam compreendidos mais de vinte templos, várias
fortificações, a abertura de canais, extensos diques junto do rio, e os
célebres jardins suspensos. Em toda a Babilônia a descoberta de tijolos,
achando-se neles gravados o nome de Nabucodonozor, é um atestado do seu
espírito empreendedor, bem como da sua opulência e gosto. As escavações que se
têm feito em Babilônia nestes últimos anos, especialmente no inverno de 1908 a 1909, puseram a
descoberto uma parte considerável do palácio de Nabucodonozor, cuja
magnificência não foi exagerada. Um dos muros exteriores, por exemplo, tem mais
de 21 metros
de espessura. Um dos mais lembrados incidentes da vida de Nabucodonozor é a
construção da grande imagem na planície de Dura, recusando-se a adorá-la
Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego. Foram, por isso, estes jovens lançados numa
fornalha de fogo, mas miraculosamente preservados de todo o mal (Dn 3). Pelo
fim do seu reinado, como castigo da sua soberba e vaidade, foi Nabucodonozor
atacado de uma estranha forma de loucura, a que os gregos chamam licantropia -
por essa doença imagina o enfermo estar transmudado em animal, abandonando
então as habitações dos homens e indo para os campos viver uma vida de
irracional (Dn 4.33). O primeiro uso que fez da sua restaurada razão foi
reconhecer a justiça do Poderoso Governador dos homens, e oferecer um cântico
de louvor pela mercê que lhe foi concedida. Morreu em idade avançada, tendo
reinado pelo espaço de quarenta e três anos. Uma espécie de monoteísmo, com
mistura de politeísmo, pelo que nos diz a Escritura, pode explicar a sua quase
exclusiva devoção a um deus do seu país, que tinha o nome de Merodaque (Dn 1.2
- 4.24, 32, 34, 37 - 2.47 - 3.12, 18, 29 - 4.9). Parece, em algumas ocasiões,
ter identificado Merodaque com o Deus dos judeus (Dn 4) - mas em outras parece
ter considerado o Senhor como uma das divindades locais e inferiores, sobre as
quais governava Merodaque (Dn 3).
NABUZARDÃ
General dos exércitos de
Nabucodonozor. Foi enviado para roubar o Templo e levar toda a nobreza cativa
para Babilônia. A Jeremias deixou a escolha de ficar ou de o seguir; este
ficou. Levou também este general os vasos sagrados do Templo, exceto a Arca da
Aliança, o altar dos incensos e perfumes, o grande cande¬labro, a mesa dos pães
da proposição e o sagrado Tabernáculo, que Jeremias pediu. Foi este profeta
esconder tudo o que Nabuzardã lhe deixou em uma caverna da montanha de Nebo,
onde disse Jere¬mias que ficaria tudo guardado até o fim do mundo. (4 Rs 25, 8.
11; Jer 41, 10).
NACON
Nome da eira (ou do seu proprietário) onde Uza foi ferido,
por ter tocado na arca na altura em
que Davi a transportava para Jerusalém (2Sm 6:6, 7). Em 1Cr
13:9 é chamada Quidom (Heb. Kidon).
NACOR
Nome de duas personagens bíblicos. O primeiro é referido
somente em (Gn 11, 22-25). Era filho de Sarug e pai de Terá. O segundo é
referido pela primeira vez em (Gn 11, 26-29), e reaparece em outras poucas
passagens bíblicas, tais como (Gn 22, 20-24). Esse segundo “Nahor” é filho de
Terá e irmão de Abraão. Foi pai de Batuel, que por sua vez gerou Rebeca, que
seria mulher de Isaque, filho de Abraão. Batuel também era pai de Labão, futuro
sogro de Jacó.
NADABE
1) Filho de Arão, que com seu irmão
Abiú foi morto pelo fogo do céu. Na sua presunção eles ofereceram incenso a
Deus com um fogo estranho, em vez do Seu altar (Lv 10.1,2). Do que se acha
prescrito em Lv 10.9, logo depois da morte daqueles sacerdotes, depreende-se
que eles estavam embriagados quando praticaram a ofensa. 2) Rei de Israel, filho
de Jeroboão I, que foi morto por Baasa (1 Rs 15.25, 31). A profecia de Aías foi
literalmente cumprida, visto como o assassino causou a ruína de toda a casa de
Jeroboão (1 Rs 14.10). 3) Filho de Samai, da tribo de Judá (1 Cr 2.28). 4)
Benjamita da mesma família do rei Saul (1 Cr 8.30 - 9.36).
NAFATE
Um termo que aparece em (Js 17:11), em algumas versões,
como nome de um local não identificado. O significado da palavra hebraica, no
seu contexto, é obscuro. Algumas versões traduzem este termo por “lugares”.
NAFIZ
Um dos filhos de Ismael (Gn 25:15; 1Cr 1:31). Foi o pai de
uma tribo árabe.
NAFTALI
1) Foi o sexto filho de Jacó e era filho de Bila (Gn 30.8).
Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar
em armas (Nm 1.43 - 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se
valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais
novo - e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4.10 -
5.18 - 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a
coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa,
assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as
invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior
parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29).
Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo
território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (Is 9.1 - Mt
4.13, 15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali.
Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de
Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao
Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na
Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais
importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra
de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se
além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.
NAFTUEUS
Descendente de Mizraim (1 Cro 1:11).
NAGAI
Um dos antepassados de Cristo, da sua linhagem materna (Lc
3:25).
NAIM
Cidade da tribo de Issacar na Galiléia onde Jesus
ressuscitou o filho de uma viúva (Lc 7:11). O local é agora uma pequena aldeia
chamada Nein, situando-se 8 km
a norte de Jezreel, num planalto no sopé do Monte Moré, atualmente denominado
por Pequeno Hermom.
NAIOTE
Local “em Ramá”, onde Samuel e os “filhos
dos profetas” moravam e onde Davi esteve durante algum tempo escondido de Saúl
(1Sm 19:18, 19, 22, 23; 1Sm 20:1). Alguns sugerem que o termo hebraico
significa “habitação”, no sentido de “dormitório” e no qual os profetas
viveriam.
NAOR
l) Avô de Abraão (Gn 11.22 a 25) Na genealogia
de Jesus Cristo está escrito Nacor (Lc 3.34). 2) Foi irmão de Abraão (Gn 11.26,
27). Quando Abraão e Ló emigraram para a terra da Canaã, continuou Naor a viver
na terra do seu nascimento, no lado oriental do rio Eufrates. Isaque, filho de
Abraão, veio a casar com Rebeca, que era neta de Naor - Labão, que era irmão de
Rebeca, e pai de Lia e Raquel, mulheres de Jacó, era também neto de Naor. A
forma do verbo hebraico, em (Gn 31. 53), sugere-nos que o ‘Deus de Naor’ era considerado
como distinto do ‘Deus de Abraão’. Se for assim, é possível que haja referência
a um dos deuses, que antes da chamada de Abraão eram adorados pela família de
Terá, estando as suas imagens em poder de Raquel durante a conferência em
Gileade (Gn 31.19, 30 a
35). Esses deuses tiveram de ser afastados, para Jacó subir à presença do Deus
em Betel (Gn 35.2).
NÁPOLES
(Porto). O primeiro ponto na Europa onde São Paulo chegou.
(At 16, 11). É hoje uma cidade da Turquia, chamada Cavala.
NARCISO
Um romano que Paulo saúda (Rm 16:11). Supõem-se que ele
tivesse sido o secretário particular do Imperador Cláudio.
NARDO
Óleo aromático extraído de uma planta
da Índia, o qual era de grande preço (Mc 14.3 a 5 - Jó 12.3 a 5). Em algumas
passagens do A.T. há referências ao seu uso como sendo um perfume (Ct 1.12 -
4.13,14). Nos mencionados textos do N.T. a palavra grega, com um qualificativo,
tem a significação de ‘nardo pistico’. Espiscanardo vem da expressão da Vulgata
Latina ‘Spicati nardi’, uma referência às espiguetas que se encontram na base
da planta, e das quais se extrai o perfume.
NANÉIA
Foi uma divindade da Pérsia. Antíoco Epifânio tentou
saquear seu templo em Elimaida; seus emissários porém com os guias caíram em
uma cilada e foram assassinados. (2 Mac l, 13-16; l Mac 6, 1-14).
NASOM
Foi filho de Aminadabe (Números 1:7).
NASON
Foi pai de Salmom, e Salmom de Boaz; (1 Cro 2:11).
NATAL
Solenidade cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo.
A data para sua celebração é o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana
e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa. Após a celebração anual da Páscoa,
a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras
manifestações. Ainda sendo uma festa cristã, é encarado universalmente por pessoas
dos diversos credos como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à
fraternidade e à solidariedade entre os homens.
NATANAEL
Discípulo de Cristo, e um verdadeiro
israelita, em quem não havia dolo - como ele se converteu acha-se descrito em
(Jó 1.45 a
51). Era natural de Canã da Galiléia, e foi um daqueles poucos discípulos a
quem Jesus apareceu no mar de Tiberíades, depois da Sua ressurreição (Jó 21.2).
Provavelmente é o mesmo que Bartolomeu
NATÃ
1) Profeta que viveu nos reinados de
Davi e Salomão. Dissuadiu o rei Davi de edificar o templo, fazendo ver que
ainda não tinha chegado o tempo para essa obra. O fato da sua vida, de que
conservamos melhor lembrança, é a repreensão que ele fez a Davi por causa do
seu pecado com Bate-Seba, proferindo nessa ocasião a famosa parábola do rico e
da cordeira do pobre (2 Sm 12.1
a 12). Natã, pela sua influência e intercessão,
assegurou a sucessão de Salomão ao trono (1 Rs 1.8). 2) Filho de Davi e de
Bate-Seba, e portanto irmão de Salomão (1 Cr 3). Foi um dos antepassados de
José, o marido de Maria (Lc 3.31). Tendo sido extinta a linha de Salomão em
Joaquim ou Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa
de Natã, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tábuas
genealógicas como ‘filho de Jeconias’. 3) Foi o pai de Jigeal, um dos valentes
de Davi (2 Sm 23.26). 4) Um chefe na segunda expedição de Esdras, vindo da
Babilônia. Ele foi enviado do acampamento, que estava no rio Aava, à colônia
dos judeus em Casifia, com o fim de obter dali alguns levitas e netineus para o
serviço do templo (Ed 8.16). 5) Pessoas com o nome de Natã também se mencionam
em (1 Rs 4.5 - 1 Cr 2.36 - 11.38 - Ed 10.39 - Zc 12.12).
NATANIAS
1) Um entre os levitas enviados por Josafá a instruir as
cidades de Judá. (2 Par 17, 8). 2) De geração real, pai daquele Ismael que
matou a Godolias. (4 Rs 25).
NAUM
1) Nome que ocorre uma só vez no A.T., no princípio do
‘Livro da visão de Naum, o elcosita’ (Na 1.1). Elcós não está identificada, mas
S. Jerônimo afirma ter sido uma pequena aldeia pertencente à Galiléia. 2) (Lc
3.25). — Um dos profetas menores. Renovou as profecias de Jonas contra Nínive.
NAUM, LIVRO DE
Livro da Bíblia, que conta sobre a destruição de Nínive,
capital da Assíria, a cidade que Jonas advertiu. Naum foi o profeta,
supostamente enviado por Deus, para predizer a ruína e completa destruição de
Nínive. Este livro é uma “pronúncia contra Nínive”, capital do Império Assírio.
Para os crentes, o cumprimento histórico daquela pronúncia profética atestaria
a autenticidade do livro. O livro teria sido escrito algum tempo depois de a
cidade egípcia de Nô-Amom (Tebas) sofrer uma derrota no sétimo século antes da
era comum e completado antes da predita destruição de Nínive em 632 antes da
era comum. Segundo o livro, a agressividade militar dos assírios tornara Nínive
uma “cidade de derramamento de sangue”. Seu tratamento dos cativos de guerra
era cruel e desumano. Alguns eram queimados ou esfolados vivos. Outros eram
cegados ou se lhes cortavam o nariz, as orelhas ou os dedos. Os cativos eram
conduzidos por cordões com ganchos que furavam o nariz ou os lábios. Para os
crentes, Nínive merecia ser destruída pela sua culpa de sangue.
NAZARÉ
De acordo com o Novo Testamento, Nazaré era a terra natal
de José e Maria, e o local da Anunciação, quando Maria foi informada pelo arcanjo Gabriel que teria Jesus como seu
filho. Nazaré é também o local onde Jesus passou parte de sua vida, desde
quando voltou do Egito em algum ponto de sua infância até os seus 30 anos. (Mat
1:18-2:23) No Evangelho segundo (São João, 1:46), Nataniel pergunta: “Pode algo
de bom sair de Nazaré?” O sentido desta questão tem sido debatido. Alguns
analistas sugerem que isto significaria apenas que Nazaré era muito pequena e
pouco importante. Mas outros dizem que a questão não se refere ao tamanho de
Nazaré, e sim à sua bondade. Na verdade, Nazaré era vista com hostilidade pelos
evangelistas, pois os habitantes da cidade não acreditavam em Jesus e “ele não
poderia fazer sua obra poderosa lá” (Marcos 6:5). Em todos os evangelhos
pode-se ler o famoso dito, “Um profeta só não é respeitado em seu próprio país,
entre sua própria gente, e em seu próprio lar” (Mateus 13:57; Marcos 6:4; Lucas
4:24; João 4:44) Em uma passagem os nazarenos até mesmo tentam matar Jesus
jogando-o de um penhasco (Lucas 4:29).
NAZARENO
Habitante de Nazaré. Era um termo freqüentes vezes aplicado
ao nosso Salvador, talvez em certas ocasiões por desdém, sendo depois adotado e
glorificado pelos discípulos. Todos os habitantes da Galiléia, em que se achava
situada a cidade de Nazaré, eram olhados com desprezo pelo povo da Judéia por
causa da singularidade das suas maneiras e da sua fala. O opróbrio de Nazaré, a
que se refere um homem, que era galileu (Jó 1.46), pode ter-se originado na má
reputação pela falta de religiosidade e pelo relaxamento de costumes. A palavra
hebraica, vertida para nazareno, é ‘netser’, que significa ‘renovo’, e é
idêntica à palavra usada em (Is 11.1): ‘Do tronco de Jessé sairá um rebento, e
das suas raízes um renovo.’ E desta maneira, todas as vezes que chamaram a
Jesus o ‘Nazareno’, estavam pronunciando, com conhecimento ou sem o saber, um
dos nomes do anunciado Messias. E assim se explica a alusão em (Mt 2.23). O
epíteto de nazareno é aplicado com desprezo aos seguidores de Jesus em (At
24.5). O nome ainda existe em árabe, como uma simples designação dos cristãos.
NAZIREU
Israelita, homem ou mulher, que fazia voto de se dedicar ao
serviço de Deus por algum tempo ou por toda a vida. O nazireu não podia beber
vinho ou cortar o cabelo. Sansão é o mais famoso deles. (Números 6:1-21)
NEARIAS
1) Um descendente de Davi (1 Cr 322,
23). 2) Um capitão simeonita, que desbaratou a parte restante dos amalequitas
no monte Seir (1 Cr 4.42).
NEBAIOTE
1) O filho mais velho de Ismael (Gn 25:13) e príncipe de
uma tribo israelita (Gn 25:16). Tinha uma irmã, Maalate, que era uma das
esposas de Esaú (Gn 28:9; Gn 36:3). 2) Nome de uma tribo ismaelita descendente
de Nebaiote (Gn 25:13, 18). Os “carneiros de Nebaiote” (Is 60:7) são os
presentes que estas tribos nómadas do deserto consagravam a Deus.
NEBATE
Pai de Jeroboão, rei de Israel (1Rs 11:26.).
NEBO
1) Conhecida divindade dos babilônios e dos assírios (Is
46.1), que se supunha presidir à ciência e às letras. O seu caráter geral
corresponde ao de Mercúrio na mitologia latina. O nome forma parte das palavras
Nebucadenezar (Nabucodonozor) e Nebuzaradã. Nabucodonozor reedificou
completamente o seu templo em Borsipa. 2) Cidade ao oriente do Jordão, que foi
tomada e reedificada pelo israelita Rúben - mais tarde foi recuperada pelos
moabitas (Nm 32.3, 38 - 1 Cr 5.8 - Is 15.2 - Jr 48.1, 22). 3) Montanha que hoje
tem o nome de Jebel Neba, sendo o mais alto cume da serra de Pisga, na terra de
Moabe, em frente de Jericó. Foi dali que Moisés viu pela primeira e última vez
a Terra Prometida (Dt 32.49 - 34.1). 4) Cidade de Benjamim ou de Judá, cujos
habitantes voltaram do cativeiro. É, talvez, o mesmo que Nobe (Ed 2.29 - Ne
7.33). 5) Progenitor de certos judeus, que casaram com mulheres estranhas
durante o cativeiro, ou depois (Ed 10.43). Mas talvez se trate aqui de um
lugar, devendo o seu nome ser identificado com o precedente.
NEBUZARADÃ
Foi o capitão da guarda, a quem Nabucodonozor encarregou de
completar a destruição da cidade e a pacificação da Judéia (Jr 39.9 a 18 - 40.1 a 6). O seu
procedimento para com Jeremias foi de sabedoria e amabilidade. Ele conduziu a
principal gente de Jerusalém para Ribla, na Síria, onde estava o seu senhor (2
Rs 25.18 a
20). Decorridos cinco anos, passou outra vez pelo país, e levou mais 745
cativos (Jr 52.30).
NECAU
Faraó, rei do Egito, que, ao combater Nabucodonozor, pediu
a Josias, rei de Judá, que lhe permitisse passar pelas suas terras; negando-lhe
Josias, lhe apresentou batalha, onde foi mortalmente ferido por uma seta.
Joacás, sucessor de Josias, persuadiu a Sedecias, último rei de Judá, que se
livrasse do jugo de Nabucodonozor e foi, com efeito, resolvido a fazer levantar
o sítio de Jerusalém. Porém. Nabucodonozor tomou-lhe a dianteira e o venceu. (4
Rs 23).
NECO
1) Era o nome pessoal daquele Faraó
do Egito, que combateu contra Nabopolassar nos dias do rei Josias - e depois de
pôr Eliaquim como rei de Judá, levou Jeoacaz, seu irmão, para o Egito (2 Cr
35.20, 22 - 36.4). A respeito da sua derrota em Carquemis. 2) Rei egípcio,
filho e sucessor de Psametico (610-594 AC ), contemporâneo de Josias, rei de Judá.
Por qualquer razão, declarou guerra contra o rei da Assíria. Conduziu um
poderoso exército em direcção ao norte mas deparou-se com o rei de Judá em
Megido, que se recusou a deixá-lo passar pelo seu território. Travou-se ali uma
dura batalha e Josias foi morto (2Cr 35:20-24). Possivelmente, como alguns
supõem, Neco pode ter levado o seu exército através do mar, chegando a um
qualquer porto a norte de Dor (Js 11:2; Jr 12:23), uma cidade fenícia não muito
distante de Megido. Após esta batalha, Neco avançou para Carquemis, onde se
deparou e conquistou o exército assírio e, deste modo, todas as provínc ias sírias, incluindo a Palestina, caíram sob
o seu domínio.
NECROMANCIA
Ou evocação dos mortos, é uma prática que supõe a
possibilidade de entrar em contato com os mortos e de esses poderem comunicar
mensagens do além, a até de aconselhar os vivos em problemas difíceis. A
prática era conhecida na Mesopotâmia, no Egito e em Canaã. Apesar da
proibição (Lv 19,31), Saul recorreu à necromancia (1Sm 28,7-10) e foi por isso
punido (1Cr 10,13).
NEDABIAS
Um dos filhos de Jeconias (1Cr 3:18).
NEEMIAS
l) Foi o filho de Hacalias, da tribo de Judá, e
provavelmente da casa de Davi. Nada se sabe de
Neemias, a não ser o que se acha no seu livro. Aparece pela primeira vez em
Susã, o principal palácio dos reis da Pérsia, onde exercia o cargo de copeiro
de Artaxerxes Longímano (445 a .C.).
Hanani, seu parente, tinha chefiado uma deputação de judeus, idos da Judéia, e
tinha descrito a deplorável condição dos seus compatriotas, a quem se tinha
permitido que voltassem para Jerusalém. Neemias ficou muito consternado, e
durante quatro meses pediu a Deus que abençoasse um plano que lhe tinha
ocorrido, e era ir ele em pessoa a Jerusalém, a fim de ver o que se podia fazer
para melhorar as miseráveis condições dos seus habitantes (Ne 1,2). O seu
emprego de copeiro era importante e lucrativo, não havendo, além disso, dúvida
de que ele era homem rico. Com efeito, quando o rei aprovou a missão do seu
favorito, e o mandou a Jerusalém como governador da Judéia, recusou Neemias o
salário do seu cargo por causa da pobreza do povo. o primeiro passo que Neemias
deu, quando chegou à cidade de seus pais, foi examinar particularmente as
arruinadas fortalezas, e preparar o plano para a reedificação das muralhas,
tornando-se necessária esta medida por causa da agitação que lavrava nas
províncias vizinhas. Porquanto, durante o governo dos persas, havia freqüentes
guerras entre as províncias do império, não dando o governo central grande
importância a essas perturbações, desde que os tributos não deixassem de ser
devidamente pagos. Era tal o entusiasmo de Neemias que, de um modo práti co,
levou todo o povo a empregar toda a sua energia na reedificação dos muros. Foi
uma grande obra, que se realizou em dois meses, não obstante a oposição, ora
aberta, ora secreta, dos governadores da província de Samaria.
NEEMIAS, LIVRO DE
No cânon das Escrituras hebraicas, formava este livro um só
com o de Esdras. Quando os primitivos escritores cristãos dividiram a obra,
falaram de Esdras e Neemias, como primeiro livro e segundo livro de Esdras. O
livro de Neemias encerra seções, cujo autor foi o próprio Neemias (Ne 1 a 7.73 - 12.27 a 43 - 13.4 a 31). O narrador fala
na 1ª pessoa, faz uso de algumas frases características (como ‘meu Deus’ e
‘Deus dos céus’), e escreve num estilo mais vigoroso do que o de Esdras.
Neemias, ou o compilador da obra, acrescentou outro material, compreendendo a
lista dos que edificaram o muro (Ne 3), e a dos judeus que voltaram com
Zorobabel (Ne 7.6 a
73), e a daqueles que selaram o pacto (Ne 10.1 a 27) - e também as
listas dos habitantes das cidades (Ne 11.3 a 36), e de sacerdotes e levitas (Ne 12.1 a 26). A parte de
Neemias, 12.44 a
13.3, foi adicionada pelo compilador ou o redator. Os assuntos do livro já
foram indicados resumidamente no artigo sobre Neemias. (Neemias.) Os livros de
Esdras e Neemias parece estarem estreitamente relacionados com as Crônicas,
quanto à sua ação histórica, estilo, e fraseologia. É grande o interesse
pessoal do livro. Neemias apresenta um nobre exemplo de verdadeiro patriotismo,
procedendo com temor de Deus (5.15), e procurando o bem-estar religioso da
nação. O seu respeito pela Lei divina, a sua reverência pelo sábado (13.18), a
sua piedade, reconhecendo o grande poder de Deus em todas as coisas (1.11 e
2.18), a sua clara percepção do caráter de Deus (4.14 e 9.6 a 33), a sua vigilância e
oração (4.9), a sua humildade em atribuir todo o seu bem a Deus (2.12 e 7.5),
tudo isto é altamente recomendável. Poucos livros da Bíblia contêm, como este,
tantas lições de filosofia divina, isto é, da religião ensinada pelos exemplos.
NEFTAR
Santuário mencionado na carta que os judeus de Jerusalém
enviaram aos judeus do Egito (2 Mac l, 19-36), segundo a qual os sacerdotes
deportados para Babilônia (c. 586
a .C.) esconderam o fogo sagrado do altar do Templo num
profundo fosso. Mais tarde, quando Neemias ordenou aos sacerdotes que
procurassem o fogo, estes só encontraram água, que, espalhada sobre os
sacrifícios, provocou-lhes a combustão. Para celebrar esta maravilhosa
descoberta, o rei da Pérsia levantou um santuário no lugar que Neemias
denominou Neftar ou Nefi (c. 445
a .C.).
NEFILINS
Diz a narativa que Deus teria decretado um período máximo
de 120 anos, após a qual toda aquela sociedade humana seria destruída. Naquele
momento, Deus se “arrependeu de ter criado a humanidade”, somente Noé e sua
família, tinha aprovação de Deus. (6:3,5-11) O relato termina com dilúvio
bíblico a eliminar toda aquela sociedade humana juntamente com os Nefilins, os
filhos dos anjos. Por fim, recomeça uma nova humanidade e Deus renova o Seu
Propósito para com a humanidade. (1:28-30; 9:1-17)
NEFTALI
Filho de Jacó e Bala, escrava de
Raquel (Gn 30,7s), antepassado da tribo de Neftali (cf. 29, 31-30, 24 e nota),
localizada na região mais tarde chamada Galiléia (Js 19,32-39; Mt 4,15).
NEGUEB
Deserto localizado ao sul da Palestina (Dt 1,7).
NEGUEBE
Área que se estende para o sul, a partir de Berseba, no sul
da Palestina. Embora seja desértica em geral, às vezes temporadas de chuva
deixam poças de água na região (Sl. 126.4).
NEMUEL
1) Um dos cinco filhos de Simeão (1Cr 4:24), também
conhecido por Jemuel (Gn 46:10). 2) Um rubenita filho de Eliabe e irmão de Datã
e Abirão (Nm 26:9).
NEMROD
Personagem biblico descrito como o primeiro poderoso na
terra (Gênesis 10:8; 1 Crônicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que
era filho de Noé. Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de
Babel, Arac (Araque), Acad e Calene (Calné), todas na terra de Sinear ou Senaar
(Gên 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção
de Babel e da sua torre.
NER
Pai de Cis (1Cr 8:33). Em 1Sm 14:51 lê-se “Cis, pai de Saúl
e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel.” Por isso, este Cis e este Ner eram
irmãos e Saúl e Abner eram primos direitos (comparar com 1Cr 9:36).
NEREU
Um cristão de Roma a quem Paulo envia as suas saudações (Rm
16:15).
NERGAL
Considerado o deus da guerra, da
doença, e da morte, na mitologia da Assíria e da Babilônia. Os homens de Cuta,
colocados nas cidades da província de Samaria pelo rei da Assíria, adoravam a
Nergal (2 Rs 17.30), sob o símbolo de ‘homem leão’. Cuta ou Tigaba,
especialmente dedicada a Nergal é, na tradição arábica, a cidade por excelência
de Ninrode - e por essa circunstância tem sido conjeturado que Nergal pode
representar o divinizado Ninrode, ‘poderoso caçador diante do Senhor’.
Senaqueribe edificou um templo a Nergal na cidade
de Tarbisa, perto de Nínive.
NERGAL-SAREZER
Outro dos “príncipes” que tinha o
título de “Rabe-Mague”. Foi um dos que foi enviado pelo “capitão da guarda”
para libertar Jeremias da prisão (Jr 39:13). Era uma pessoa nobre da mais alta
estirpe. A partir da história e de algumas inscrições, pensa-se que ele era
Neriglissar que matou Evil-Merodaque, o filho de Nabucodonozor e lhe sucedeu no
trono de Babilônia (559-556 a .C.).
Era casado com a filha de Nabucodonozor. As ruínas de um palácio, o único na
margem direita do Eufrates, contêm inscrições que mostram ter ele sido
construído por este rei. Sucedeu-lhe o seu filho, um rapazinho, que foi
assassinado após um reinado de cerca de nove meses e em conseqüência de uma
conspiração tecida por alguns nobres, um dos quais - Nabonadio - ascendeu ao
trono desocupado, reinando durante um período de dezassete anos (555-538 AC ). No fim desse
período, Babilônia foi tomada por Ciro. Belsazar, que aparece ligado a este
episódio da queda da Babilônia, é visto por alguns como sendo Nabonadio e que é
chamado filho de Nabucodonozor (Dn 5:11, Dn 18, 22) porque casara com a sua
filha. Mas sabe-se, a partir de certas inscrições, que Nabonadio tinha um filho
chamado Belsazar, que poderá ter estado associado ao seu pai, no trono, na
altura da queda da Babilônia e que era, por isso, neto de Nabucodonozor. Os
judeus só tinham uma palavra, geralmente traduzida por “pai”, para representar
relações como a de “avô” e “bisavô”.
NERO
Aparece somente uma vez no cabeçalho (que será provavelmente
espúrio e é omitido da V.R.) da Segunda Epístola de Timóteo. Tornou-se
imperador de Roma quando tinha cerca de dezessete anos (54 DC) e cedo começou a
demonstrar o caráter de um tirano cruel e de um debochado bárbaro. Em Maio de
64 DC, deflagrou um terrível incêndio em Roma, que grassou durante seis dias e
sete noites, destruindo completamente grande parte da cidade. Ele terá sido
culpado por este incêndio e o veredicto geral da história acusa-o desse crime.
“Desse modo, para afastar os rumores,” diz Tácito, “ele acusa falsamente e pune
com as torturas mais requintadas os cristãos, que são odiados pelas suas
maldades. Cristo, o fundador deste nome, foi morto como um criminoso por Pôncio
Pilatos, procurador da Judéia durante o reinado de Tibério; mas esta perniciosa
superstição, reprimida durante algum tempo, foi restaurada novamente não só na
Judéia, onde o mal se originou, mas também na cidade de Roma, para onde todas
estas coisas horríveis e vergonhosas fluíram, vindas de todos os quadrantes e
onde foram encorajadas. De acordo com estas circunstâncias, foram presas três
pessoas que confessaram ser cristãs. A seguir, com base nas informações por
elas fornecidas, uma grande multidão foi condenada não tanto pelo incêndio, mas
mais pelo ódio que lhes tinham. E, com a sua morte, foram transformados em
objetos de desporto; eram vestidos com peles de animais selvagens e atirados
aos cães, ou pregados a cruzes e quando o dia declinava, eram queimados,
servindo, então, de archotes de iluminação durante a noite. Nero ofereceu os
seus próprios jardins para a apresentação deste triste espectáculo, exibindo
também um jogo circense que misturava indiscriminadamente pessoas comuns como
cocheiros de quadrigas. Daqui nasceu um sentimento de compaixão para com os
sofredores, embora sendo culpados e merecendo servir de exemplo a outros
através de uma punição capital, pois não pareciam trazer qualquer bem ao povo,
sendo vítimas da ferocidade de um só homem.” Outro historiador romano diz de
Nero: “Ele também infligiu castigos aos cristãos, um grupo de pessoas que crê
numa superstição nova e ímpia.” Nero foi o imperador perante quem Paulo foi
trazido aquando do seu primeiro encarceramento em Roma e é suposto que o
apóstolo tenha sofrido durante esta perseguição. É-lhe feita alusão nas
Escrituras (At 25:11; Fp 1:12, 13; Fp 4:22). Morreu em 68 DC.
NESROC
Divindade assíria. Senaquerib. Rei dos assírios (704-681 a .C.) foi assassinado no
templo de Nesroc por seus 2 filhos. (4 Rs 19, 37; Is 37, 38).
NETANEL
l) Foi o representante de Issacar, sendo um daqueles a quem
Moisés mandou descobrir a terra de Canaã (Nm 1.8 - 2.5 - 7.18, 23 - 10.15). 2)
Foi o irmão de Davi (1 Cr 2.14). 3) Sacerdote que auxiliou a levar a arca,
desde a casa de Obede-Edom (1 Cr 15.24). 4) Um levita (1 Cr 24.6). 5) Filho de
Obede-Edom, e porteiro da arca (1 Cr 26.4). 6) Um dos príncipes de Judá, a quem
Josafá mandou ensinar nas cidades do seu reino (2 Cr 17.7). 7. Chefe dos
levitas, no reinado de Josias, o qual tomou parte nas festas da Páscoa, que o
rei mandou celebrar (2 Cr 35.9). 8) Indivíduo que voltou do cativeiro com
Esdras, e tinha casado com mulher estrangeira (Ed 10.22). 9) Um sacerdote (Ne
12.21). 10) Levita, que tomou parte nos serviços musicais, quando se procedia à
dedicação dos muros de Jerusalém no tempo de Esdras e Neemias (Ne 12.36).
NETANIAS
1) Um dos filhos de Asaf, nomeado por Davi para ministrar
no templo (1Cr 25:2, 12). 2) Um levita enviado por Josafat a ensinar a lei (2Cr
17:8).
NETININS
As traduções dizem ‘levitas servidores’ ou ‘servidores do
templo’. Eram pessoas consagradas ao serviço do tabernáculo e do templo,
empregando-se nos trabalhos mais humildes, como acarretar água e madeira.
Primeiramente foram os midianitas os destinados a este ofício (Nm 31.30, 47) -
depois os gibeonitas (Js 9.27) - e mais tarde coube essa tarefa aos cananeus.
Eles eram obrigados a conformar-se com a religião dos seus conquistadores. Em
tempos posteriores eram escravos os que Davi e Salomão e outros príncipes
destinaram para o serviço do templo (Ed 2.58 - 8.20). Os netinins foram levados
cativos com a tribo de Judá, sendo grande número deles colocados em lugares
próximos do mar Cáspio. Mais tarde Esdras trouxe dentre estes 220 para a Judéia
(Ed 8.17,20). Os que vieram com Zorobabel eram 392 (Ne 3.26).
NETOFATI
Campo junto a Jerusalém, cheio de
vilas e lugares, de onde tirou Neemias os levitas que deviam servir no Templo,
(l Esdr 2, 22; 2 Esdr 12, 28).
NEVE
A neve cai na Palestina, não somente sobre as serras do
norte, mas também sobre terras mais ao sul, como Nazaré, e mesmo na cidade de
Jerusalém, onde freqüentes vezes aparece. Todavia, não permanece por muito
tempo nas regiões baixas e nas pequenas elevações, de modo que, quando o gelo é
preciso para fins refrigerantes, vão buscá-lo às montanhas do Líbano (Pv 25.13
– Jr 18.14). A queda da neve é mencionada em (2 Sm 23.20 - Sl 147.16 - 148.8 -
Jó 6.16 e 24.19). A neve nunca desaparece do cume do monte Hermom.
Metaforicamente toma-se a neve por pureza (Sl 51.7 - Is 1.18), por esplendor
brilhante (Dn 7.9 - Ap 1.14), por brancura
(Êx 4.6 - Nm 12.10), por qualidades lavatórias (Jó 9.30), e por efeitos de
cresta, e de refrigeração (Pv 25.13 - 26.1).
NICANOR
Um dos sete diáconos nomeados pela igreja apostólica (At
6:1-6).
NICAUSIS
Rainha de Sabá, que, ouvindo falar da sabedoria de
Salo¬mão, quis certificar-se por si mesma. Partiu para a Judéia, onde foi
recebida magnificamente. Presenteou a Salomão com coisas muito preciosas, e
recebeu suntuosos presentes deste príncipe. (Jos. 3 Rs 10. 1-10).
NICODEMOS
Fariseu, membro do Sinédrio (Jó 3.1), e que foi
primeiramente um discípulo oculto do Senhor. Defendeu depois Jesus contra os
principais sacerdotes e fariseus (Jó 7.50, 51) - por fim, declarou-se crente,
quando foi com José de Arimatéia prestar as derradeiras homenagens ao corpo de
Cristo, que eles desceram da Cruz e puseram no sepulcro (Jó 19.39, 40).
NICOLAU
Um prosélito de Antioquia e um dos sete diáconos (At 6:5).
NICÓPOLIS
Cidade onde Paulo tencionava invernar
(Tt 3.12). Havia uma cidade com o mesmo nome na Trácia, na Cilícia, e no Epiro,
e não se sabe a qual delas faz referência naquela passagem. É provável que
fosse a Nicópolis do Epiro, uma cidade que Augusto edificou em memória da
batalha de Áctio, naquele sítio que o seu exército ocupara antes do combate.
Estava convenientemente situada para bem daqueles viajantes, que percorriam as
partes orientais da Acaia e da Macedônia, beneficiando igualmente os que se
dirigiam para o norte. Conhecida com a cidade da vitória.
NIGER
Sobrenome de Simeão (At 13:1). Era assim chamado
provavelmente por causa da sua compleição escura.
NILO
A palavra Nilo aparece em (Gn 41.1) e
muitas referências se fazem àquele rio. Sior ou Shihor, que se encontra em
várias passagens (Js 13.3 - 1 Cr 13.5), significa o Nilo. ‘os rios da Etiópia’ (Is
18.1) são os afluentes ou tributários do Nilo.
NINFA
Saudada por Paulo na sua Epístola aos Colossensses como
membro da Igreja de Laodicéia (Cl 4:15).
NÍNIVE
Capital do império Assírio, edificada por Ninrode (Gn
10.11). É mencionada no tempo de Hamurabi esta cidade, como sendo a sede do
culto de Istar. Em (2 Rs 19.36 e em Is 37.37) é ela, pela primeira vez,
claramente indicada, como residência do monarca da Assíria. Senaqueribe
reedificou-a, e foi morto ali quando estava em adoração no templo de Nisroque,
seu deus. A biblioteca, que Assurbanipal ali formou, tem sido a grande fonte
dos nossos conhecimentos com respeito aos assuntos da Assíria e Babilônia. Nos
dias do profeta Jonas era aquela capital ‘uma cidade mui importante,... e de
três dias para percorrê-la’ (Jn 1.2 - 3.3), talvez em circunferência.
NINIVITAS
Habitantes de Nínive (Lc 11.30).
NINRÓIDE
Era filho de Cuxe, que era filho de Cã, o filho de Noé.
Pensa-se que este Cuxe devia pronunciar-se Caxe, e representa, não o Cuxe da
Etiópia, mas a dinastia caxita da Babilônia. Ele é descrito como ‘poderoso
caçador diante do Senhor’ (Gn 10.9). O título de ‘caçador’ pode ser
compreendido literalmente a respeito daquele que vai à caça dos animais
ferozes, ou talvez signifique o chefe das incursões contra as nações
circunvizinhas.
NISROQUE
É o nome de um deus de Nínive Estava Senaqueribe fazendo
adoração no seu templo, quando foi assassinado pelos seus filhos, Adrameleque e
Sarezer (2 Rs 19.37 - Is 37.38).
NOA
Uma das cinco filhas de Zelofeade (Nm 26:33; Nm 27:1; Nm
36:11; Js 17:3).
NOADIAS
1) Um levita que voltou da Babilônia
(Ed 8:33). 2) Uma falsa profetiza que ajudou Tobias e Sambalate contra os
judeus (Ne 6:14). Sendo subornada por eles, ela tentou instigar o
descontentamento entre os habitantes de Jerusalém e, assim, embaraçar Neemias
na sua grande obra de reconstrução dos muros arruinados da cidade.
NOBE
Cidade da tribo de Benjamim, onde
assistia o Sumo Sacerdote e os seus coadjutores. Saul a mandou destruir e matar
tudo o que era vivo, por ter o Sumo Sacerdote Aquimeleque dado a Davi a espa¬da
de Golias e os pães da proposição. O mesmo Aquimeleque e 95 sacerdotes foram
degolados por ordem e na presença de Saul. (l Rs 22, 19).
NOÉ
Nome do heroi bíblico que “recebeu ordens de Deus para a
construção de uma arca, para salvar a Criação do Dilúvio”. De acordo com o
Pentateuco, os cinco primeiros livros do tradicional velho testamento da Bíblia
escritos por Moises, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que
era filho de Enoque, que era filho de Jarede, que era filho de Malalel, que era
filho de Cainan ou Quenã, que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era
filho de Adão que era filho de Deus. Seus três filhos mais conhecidos eram Sem,
Cam ou Cã e Jafé. A mulher de Noé (Gênesis 6:18; 7:7, 13; 8:16, 18), segundo a
tradição judaica não bíblica, é chamada de Noéma ou Naamá (Naamah - cheia de
beleza) uma mulher cananita. Há quem a identifique como proveniente da
descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lameque. Por ter
sido considerada de menor importância o seu nome, não vem mencionado do
Pentateuco ou no Torá, na história de Noé. No livro dos Jubileus, o seu nome é
conhecido por Enzara e seria sobrinha do Patriarca. A história de Noé
encontra-se no livro de Gênesis, sendo seu nome mencionado pela primeira vez em
5:29, encerrando com sua morte, em 9:29, com 950 anos. O relato conta que Noé
era descendente da linhagem de Sete, e viveu numa época em que as outras
linhagens humanas (a partir dos descedentes de Caim e dos próprios parentes de
Noé, provavelmente) mostraram-se corrompidas. O Dilúvio A Bíblia diz que Deus
decidiu eliminar a população provocando uma grande inundação. Porém, resolveu
poupar a vida de Noé e de sua família, o qual era um homem justo e achou graça
aos olhos do SENHOR (Gênesis 6:8). Deus, então, falou com Noé, ordenando-lhe a
construção de uma grande embarcação, onde ele reuniria todos os animais da
Terra pelos 40 dias de dilúvio. Noé então reuniu um casal de cada espécie e
abrigou sua família no interior da arca. 40 dias depois, quando a chuva cessou
e a água começou a descer, Noé soltou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de
oliveira, indicando que a Terra já estava seca. A arca teria ficado encalhada
nos Montes Ararat (Urartu), na Armênia.
NOEMA
Filha de Lameque e irmã de Tubalcaim.
Inventou a arte de fiar, de coser e de tecer pano para se vestir. Antes de
Noema, os vestidos eram apenas peles de animais, que esfolavam. (Gên 4, 22).
NOEMI
Mulher de Elimeleque, mãe de Malom e Quiliom e sogra de Ruth
(Rt 1:2, 20, 21; Rt 21:1). Elimeleque e a sua mulher saíram de Belém de Judá e
fundaram o seu novo lar em
Moabe. Com o tempo, ele morreu, assim como os seus filhos
Malom e Quiliom, que tinham casado com mulheres moabitas. Ficaram três viúvas a
lamentar a morte dos seus maridos. Noemi anseia agora por voltar à sua terra,
Belém. Uma das suas noras, Rute, acompanha-a, acabando por casar com Boaz.
NOESTA
Filha de Elnatã e mãe de Joaquim. (4
Rs 24, 8).
NOESTAN
Deus, irritado com as murmurações contínuas dos israelitas,
mandou para o seu campo umas serpentes, cujos dentes eram tão venenosos, que
todos os que eram picados morriam, corno que consumidos por fogo lento. Por
meio das orações de Moisés, ordenou Deus que se fizesse uma serpente de bronze
e pôs nela a virtude de curar os que fossem mordidos, quando pusessem a vista
na figura. Porém, depois, tendo os israelitas feito dela um ídolo, Ezequias,
rei de Judá, a mandou destruir, dando-lhe por desprezo o nome de Noestan. (4 Rs
18, 4).
NOIVO
No A.T. o noivo, ou seu pai, tinha que pagar o preço da
noiva ao pai da noiva ou ao seu substituto (Gn 34,12; Ex 22,15s; 1Sm 18,25).
Este preço podia constar de uma prestação de serviços (Gn 29; 1Sm 17,25; 2Sm
3,14) ou ser pago com animais (Gn 30,25-41). A partir deste momento o noivo
tornava-se de direito o “senhor” (baal) da noiva.
NOME
Na concepção antiga o nome não apenas distingue uma pessoa
da outra, mas exprime seu caráter fundamental, sua personalidade, sua missão
neste mundo (Gn 3,20; Mt 1, 21.23). O nome vale pela pessoa; onde está o nome,
está a pessoa (Jr 14,9). Mudar o nome de alguém é mudar a sua vocação (Mt
16,16-18). Dar nome a alguém é exercer certo poder sobre ele (Gn 2,19-21).
Pronunciar o nome de Deus sobre alguém é garantir-lhe a proteção divina (Nm 6,27).
Invocar o nome de Deus é prestar-lhe culto (Gn 4,26; 12,8), pois o nome de Deus
significa o próprio Deus. Por isso Deus “age por causa de seu nome” (Ez 20,14)
e o pecado profana o seu nome (Lv 18,21). Por respeito ao nome de Deus Javé
(Senhor em nossa Bíblia ),
os israelitas não o pronunciavam e liam Senhor (escrito Adonai em hebraico) em
vez de Javé . O nome de Jesus é usado e pronunciado com respeito pelos cristãos
(At 3,6; Cl 3,17; Fl 2,10). O cristão se persigna “em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo” e reza no Pai-Nosso: “Santificado seja o vosso nome”.
NOSSO SENHOR
Título que acompanha o nome de Jesus
Cristo e quando isolado, em geral, a Ele se refere. O Senhor geralmente designa
Deus-Pai, mas no ambiente da Vida de Cristo se refere também a ele.
NOVA ALIANÇA
A Bíblia menciona a Nova Aliança
entre nós e Deus? A Nova Aliança é a melhor solução que Deus nos deu para a
rebelião humana. A Bíblia diz em (Jer 31:33). “Mas este é o pacto que farei com
a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu
interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o
meu povo. Recebemos a Nova Aliança através da morte de Jesus Cristo. A Bíblia
diz em (Luc 22:20). “Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo:
Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós. A Nova
Aliança significa que podemos ir diretamente a Deus, através de Cristo. A
Bíblia diz em (Heb 7:22). “De tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador.
Sómente através da Nova Aliança existe perdão para os nossos pecados. A Bíblia
diz em (Heb 9:14-15). “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno
se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa
consciência, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é mediador de um novo
pacto, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões cometidas
debaixo do primeiro pacto, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Sob a aliança antiga, que prometeu o povo fazer? A Bíblia diz em (Êx 24:3)
“Veio, pois, Moisés e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os
estatutos; então todo o povo respondeu a uma voz: Tudo o que o Senhor tem
falado faremos. Sob a Nova Aliança, que promete Deus fazer? A Bíblia diz em
(Heb 8:10). “Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu
coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.” .
NOVA JERUSALÉM
Cidade que Deus criará como parte dos novos céus e da nova
terra. (Apocalipse 21:2).
NOVA LEI
A lei de Cristo em contraposição à Lei Antiga ou Lei do
Antigo Testamento.
NOVO TESTAMENTO
Também conhecido por Escrituras gregas, é o nome dado à
parte da Bíblia que foi escrita após o nascimento de Jesus. significando “A
Nova Aliança” ou Testamento. Foi originalmente usado pelos primeiros cristãos
para descrever suas relações com Deus (veja II Cor 3:6-15; Heb 9:15-20) e
posteriormente para designar uma coleção específica de 27 livros. Os autores
dos livros do Novo Testamento da Bíblia teriam sido os apóstolos João, Mateus,
Judas Tadeu, Tiago, Pedro e Paulo, além dos dicípulos João Marcos e Lucas, não
sendo descartável a hipótese de haver autores desconhecidos pois até hoje se
discute se Paulo teria escrito a epístola aos hebreus.
NÚMERO DA BESTA
O Apocalipse (13, 11-18) descreve a
“besta da terra” e lhe dá o número 666. Este número, embora um tanto
misterioso, significa provavelmente César Nero. A origem da profecia
provavelmente está associada à tessera, sinal marcado sobre os escravos
romanos. Deste modo, o autor de Apocalipse, São João Evangelista, estaria
associando o uso da marca da Besta a uma forma de escravização desta Besta.
Segundo as Sagradas Escrituras surgirá um líder que governará o mundo por 7
anos. Revolucionará a economia e a política mundial através do seu governo.
Influenciará de tal forma a humanidade que todos que o aceitarem serão marcados
com um número: o 666 (Apocalipse 13:16-18).
NÚMEROS
Os números na Bíblia, além de seu valor aritmético exato,
têm um valor simbólico. Assim, por exemplo, sete significa um número elevado
(sete dias, sete anjos, sete demônios, perdoar sete vezes); 12 (tribos,
apóstolos); 40 (dias de chuva, de oração no Sinai, de jejum de Jesus, dias da
Ascensão). Muitas vezes os números elevados na Bíblia são fruto do exagero,
próprio dos orientais (Nm 1,21; Jz 16,27), para dar importância aos fatos.
NUVEM
Em muitas religiões as nuvens pertencem à esfera do divino. Por isso são elemento integrante
das teofanias ou aparições divinas. A coluna de nuvens é a presença divina que
acompanha e protege os israelitas na saída do Egito (Ex 13,21). Nuvens envolvem
o monte Sinai (19,16) e uma nuvem envolve a tenda da reunião (Nm 9,15-23), a
cena da transfiguração e a da ascensão de Jesus (Lc 9,34; At 1,9). Quando
Cristo voltar, na segunda vinda, virá sobre as nuvens do céu (Mc 14,62).
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